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Ibovespa tem oscilação discreta com dados dos EUA e riscos locais radar

03 set 2021, 10:22 - atualizado em 03 set 2021, 11:41
Ibovespa
Às 11:40, o Ibovespa subia 0,03%, a 116.602.99 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa mostrava oscilações discretas nesta sexta-feira, após recuar mais de 2% na véspera, em meio a contínuas incertezas domésticas e com investidores repercutindo também dados do mercado de trabalho norte-americano.

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Às 11:40, o Ibovespa subia 0,03%, a 116.602.99 pontos. O volume financeiro no pregão somava 5 bilhões de reais.

Na quinta-feira, o Ibovespa caiu 2,28% após a Câmara dos Deputados aprovar a reforma do Imposto de Renda, que entre outras medidas estabelece tributação de dividendos e acaba com o mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP).

Mais cedo, porém, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou a criação de 235 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em agosto, desacelerando ante o mês anterior e bem abaixo das expectativas de economistas.

Na visão do estrategista-chefe do banco digital Modalmais, Felipe Sichel, o dado, combinado com os números sobre auxílio-desemprego conhecidos na véspera, implica uma redução na probabilidade do ‘tapering’ no curto prazo.

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“Até a reunião de novembro, o Fed verá somente mais um dado de ‘payroll’ (referente a setembro) divulgado no começo de outubro, o que pode atrasar também o anúncio formal da redução de estímulo”, afirmou, em comentário a clientes.

Em Wall Street, o S&P 500 rondava a estabilidade, após renovar recorde na véspera, com agentes financeiros focando no sinal, a partir dos dados de emprego, de que a recuperação econômica dos Estados Unidos pós-pandemia está perdendo força.

A tentativa de melhora do Ibovespa era atenuada pela somatória de adversidades ainda presente na cena local, desde tensão político-institucional, riscos fiscais, crise hídrica, inflação elevada, entre outras, que seguem endossando cautela.

Investidores também continuam monitorando o andamento da segunda fase da reforma tributária, que agora será apreciada pelo Senado, onde muitos agentes financeiros avaliam que o texto encontrará resistência, adicionando ainda mais incertezas.

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Ainda no radar e corroborando um tom mais conservador, estão as manifestações agendadas para o dia 7 de setembro.

O último pregão nesta semana também é o último com a atual composição do Ibovespa, que passa a incluir sete novas ações a partir de segunda-feira.

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Destaques

Vale (VALE3) subia 1,32%, em sessão positiva para o setor de mineração e siderurgia no Ibovespa, conforme os preços do minério de ferro e do aço também avançaram na China. CSN (CSNA3) valorizava-se 1,49%.

Itaú Unibanco (ITUB4) caía 0,84% e Bradesco (BBDC4) registrava queda de 0,4%, ainda pesando no Ibovespa, após fortes perdas na véspera na esteira da aprovação pela Câmara da reforma do IR.

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Petrobras (PETR4) caía 0,49%, em sessão com oscilações tímidas dos preços do petróleo no exterior.

Rumo (RAIL3) recuava 2,84%, no segundo pregão de baixa, após acumular forte recuperação desde meados de agosto, tendo no radar noticiário envolvendo a ampliação da malha ferroviária no Mato Grosso.

JBS (JBSS3) subia 1,75%, contribuindo do lado positivo, em movimento ajudado por relatório do Bank of America, que elevou preço-alvo das ações de 50 para 55 reais, reiterando recomendação de ‘compra’.

(Atualizada às 11:41)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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