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Ibovespa está a quase 3% de bater a projeção do Itaú; e agora?

08 fev 2022, 17:41 - atualizado em 08 fev 2022, 17:41
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
De acordo com o estrategista-chefe do Itaú BBA, Marcelo Sá, o cenário macroeconômico ruim ainda pesará para os investidores (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Itaú BBA manteve a sua projeção de 115 mil pontos do Ibovespa até o final do ano, mesmo após a Bolsa saltar 7% em janeiro, a maior alta mensal desde dezembro de 2020.

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Nesta terça, o Ibovespa caminha para fechar em alta de 0,80%, a 112 mil pontos.

A alta foi puxada, principalmente, pela chegada de estrangeiros, que aportaram R$ 32,5 bilhões aqui. Para se ter uma ideia, o montante está próximo à soma do fluxo visto durante todo o segundo semestre de 2021.

De acordo com o estrategista-chefe do Itaú BBA, Marcelo Sá, o cenário macroeconômico ruim ainda pesará para os investidores.

“O primeiro movimento de alta deste ano foi técnico e explicado pelo fluxo estrangeiro. A parte fundamentalista não melhorou para justificar o otimismo. Do lado fiscal houve a boa notícia do superávit, mas as perspectivas futuras são mais preocupantes, especialmente as relacionadas aos cortes de impostos”, argumenta.

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Apesar disso, Sá diz que a recente melhora nos preços das commodities traz um risco de alta para o preço-alvo do Itaú BBA.

“Porém, o cenário de inflação e juros altos ainda favorece estratégias mais defensivas, especialmente em relação a fatores ligados a liquidez”, conclui.

O que comprar?

Do ponto de vista da seleção de ativos, o BBA prefere empresas de qualidade e ações que estejam baratas e que não tenham seu potencial de valorização barrado por variáveis macroeconômicas menos favoráveis – como, por exemplo, a inflação, subida de juros nos EUA ou temor de novos fechamentos de economias ao redor do mundo devido ao coronavírus.

“Dentre as variáveis que acompanhamos, certamente a inflação é a que mais nos preocupa, tanto no cenário doméstico quanto no internacional”, completa.

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A carteira top 5 do Itaú BBA passou por uma alteração, com a saída da Vivara (VIVA3) e a entrada da B3 (B3SA3).

O banco afirma que a decisão da retirada da joalheria aconteceu porque “apesar da companhia ainda ser nossa preferida no setor, gostarmos do seu potencial de consolidação de mercado e na sua capacidade de capturar mercado de seus competidores, preferimos ficar fora do setor de varejo”.

“Enxergamos o setor como o mais arriscado nesse momento, com as empresas enfrentando desafios tanto de crescimento de receita quanto de rentabilidade”, disse o Itaú em relatório.

As demais ações foram mantidas, porque, segundo o banco, “as teses preferidas são as julgadas mal precificadas (como no caso de Petrorio e Hapvida) ou daquelas defensivas”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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