Mercados

Ibovespa fecha acima de 110 mil pontos e renova máximas desde fevereiro

25 nov 2020, 18:10 - atualizado em 25 nov 2020, 19:24
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Na primeira etapa da sessão, o Ibovespa chegou a 109.315,21 pontos (Imagem: B3/Divulgação)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta pelo terceiro pregão seguido nesta quarta-feira, acima de 110 mil pontos e renovando máximas desde fevereiro.

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O movimento foi embalado por otimismo sobre eficácia de vacinas contra o Covid-19, além de entrada de estrangeiros e rotação de portfólios.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,32%, a 110.132,53 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava 28,9 bilhões de reais.

Na primeira etapa da sessão, o Ibovespa chegou a 109.315,21 pontos, refletindo alguns ajustes após forte valorização desde o começo da semana e tendo no horizonte feriado nos Estados Unidos na quinta-feira, que fechará o referencial de Wall Street.

Uma sessão relativamente comportada em Nova York, apesar da bateria de dados econômicos norte-americanos antes do feriado do Dia de Ação de Graças, porém, abriu espaço para a retomada do viés mais comprador no pregão brasileiro, fazendo o Ibovespa alcançar 110.595,81 pontos no melhor momento.

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Na visão de estrategistas do Goldman Sachs, os dados nos EUA nesta sessão mostram um quadro bastante misto da economia norte-americana, “provavelmente contribuindo para a retração do mercado nesta quarta-feira, bem como sua inclinação pró-crescimento – versus pró-cíclica”.

Agentes do mercado financeiro têm citado como componentes para a trajetória positiva na bolsa paulista no mês, em linha com outros mercados, o fluxo de capital externo, bem como a rotação em portfólios, para ações de ‘valor’ e ‘cíclica’, com maior peso no Ibovespa, em detrimento de papéis de ‘crescimento’.

Em novembro, o Ibovespa já acumula alta de mais de 17%.

Destaques

Vale (VALE3) subiu 0,94%, com o setor de mineração e siderurgia em destaque também com Usiminas (USIM5), que fechou em alta de 7,05%, e Csn (CSNA3), que avançou 2,52%, apoiadas pelo cenário de alta de preço do aço.

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Petrobras (PETR4) terminou com acréscimo de 0,11%, após trocar de sinal algumas vezes no pregão, que foi marcado pelo avanço do petróleo no exterior e anúncio pela petrolífera estatal de aumento de preços.

Cvc Brasil (CVCB3) avançou 9,79%, dando continuidade à recuperação em novembro, mês em o papel que já acumula alta de 46%, tendo no radar que a S&P elevou o rating em escala nacional da companhia para ‘B’, com perspectiva em desenvolvimento.

Equatorial (EQTL3) valorizou-se 4,54%, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Piauí, com efeito médio a ser percebido pelo consumidor de 3,48%.

NATURA&CO (NATU3) valorizou-se 4,16%, reforçando sinal positivo, tendo de pano de fundo inauguração de um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos para acelerar o tempo de resposta a novas tendências do mercado.

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Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 1,18%, afastando o Ibovespa das máximas, assim como Bradesco (BBDC4), que cedeu 1,29%, após forte recuperação em novembro dos papéis, que contabilizam valorização ao redor de 25% cada neste mês.

Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) caíram 2,79% e 1,73%, respectivamente, conforme analistas continuam acompanhando a competição de preços nos cursos presenciais com valores menores, bem como a reação do setor em meio ao Covid-19.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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