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Ibovespa fecha em queda após sessão volátil com Vale e NY; Cielo salta 13%

27 jan 2021, 18:09 - atualizado em 27 jan 2021, 18:57
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O giro financeiro era de 32 bilhões de reais (Imagem: B3/Linkedin)

O Ibovespa (IBOV) fechou com queda no fim da volátil sessão desta quarta-feira, emendando o sexto pregão consecutivo em queda, com a piora em Wall Street e o declínio das ações da Vale (VALE3) ofuscando a alta de Petrobras (PETR4) e o salto de mais de 13% de Cielo (CIEL3).

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,52%, a 115.882,30 pontos, tendo recuado a 114.886,51 pontos na mínima e avançado a 117.839,79 pontos na máxima.

O giro financeiro era de 32 bilhões de reais.

Na visão do sócio da Manchester Investimentos, Eduardo Cubas Pereira, dúvidas relacionadas à vacinação contra a Covid-19, incluindo a eficácia em meio a novas variantes do vírus, e preocupações fiscais continuam pressionando as ações.

Mas ele classificou como saudável a realização de lucros na bolsa paulista após o Ibovespa renovar marca histórica no dia 8, quando fechou em 125.076,63 pontos. Desde então, considerando dados de fechamento, o Ibovespa acumula queda de 7,35%.

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Ele afirmou que as últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizando compromisso com o teto de gastos e agenda mais pró-mercado agradaram, mas que o discurso precisa se transformar em fatos.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou em queda de 2,57%, com hedge funds se desfazendo de posições compradas para cobrir ‘short squeeze’, com agentes financeiros também repercutindo balanços e sinalizações do Federal Reserve.

No comunicado que acompanhou a decisão de deixar sua política monetária estável, o Fed sinalizou uma possível desaceleração no ritmo da recuperação da economia norte-americana, citando a atual crise de saúde pública no país.

Destaques

Vale (VALE3) recuou 2,78%, em dia de queda dos futuros do minério de ferro na China, reflexo de preocupações com uma provável redução na produção de siderúrgicas em razão dos elevados custos de produção e de demanda fraca.

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Usiminas (USIM5) cedeu 2,66%, CSN (CSAN) perdeu 2,73% e Gerdau (GGBR4) caiu 1,83%.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 0,07%, sem conseguir sustentar a alta, que chegou a 2,6% no melhor momento do pregão, enquanto Bradesco (BBDC4) teve alta de 1,6% e Banco do Brasil (BBAS3) avançou 2,44%, tendo de pano de fundo resultado da Cielo (CIEL3), empresa da qual são sócios controladores.

Santander Brasil (SANB11) perdeu 0,61%.

Cielo (CIEL3) saltou 13,35%, após abrir a safra de balanços do Ibovespa com resultado bem avaliado por analistas. “Há uma luz no fim do túnel… E não é um trem”, escreveu o Bradesco BBI.

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Executivos da maior empresa de meios de pagamentos do país prometeram vender alguns ativos não essenciais enquanto aguardam aval do BC para uso do WhatsApp em pagamentos e ampliam a oferta de produtos de crédito.

Petrobras (PETR4)  fechou em alta de 1,41%, mas afastando-se das máximas conforme os preços do petróleo no exterior perderam fôlego.

Petrobras (PETR3) subiu 1,38%. O contrato futuro do Brent recuou 0,10 dólar, a 55,81 dólares o barril.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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