Day Trade

Day Trade: Ibovespa futuro ameaça nova queda e dólar opera com viés de baixa; veja o que esperar nesta terça (5), segundo o BTG

05 ago 2025, 10:51 - atualizado em 05 ago 2025, 10:51
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(Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa futuro (WINQ25) opera sob pressão nesta terça-feira (5), após fechar o último pregão (4) próximo da estabilidade. O mini índice teve leve alta de 0,16%, encerrando aos 133.200 pontos.

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A análise técnica do BTG Pactual de hoje aponta para a formação de um padrão de continuidade da tendência de baixa, o que pode levar o índice a testar novos suportes nos próximos dias.

A confirmação desse cenário viria com o rompimento da região entre 133.000 e 132.500 pontos.

Caso isso ocorra, o próximo suporte relevante está na casa dos 130.000 pontos. As principais resistências para o dia estão em 134.100 e 135.700 pontos. A tendência para o curto e médio prazo é de baixa.

Já o dólar futuro (WDOQ25) fechou em queda de 0,39%, aos 5.559 pontos. A moeda inicia o dia com um viés negativo, após um cruzamento de baixa entre suas médias móveis.

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Para que o movimento de queda tenha continuidade, os analistas afirmam que o preço precisa se manter abaixo dos 5.550, buscando o próximo suporte em 5.500 pontos. A principal faixa de resistência permanece entre 5.600 e 5.610.

BTG recomenda Log (LOGG3) e Mercado Livre (MELI34)

No mercado de ações, o radar diário do BTG Pactual desta terça (5) trouxe análises de resultados corporativos e momentos das seguintes empresas:

  • LOG (LOGG3): O banco considerou os resultados da empresa de galpões logísticos positivos no segundo trimestre de 2025 (2T25), com receita e Ebitida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superando as projeções em 9% e 15%, respectivamente.
  • A companhia segue com um forte ritmo de entregas e reciclagem de ativos. O BTG reiterou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 26,00, destacando o valuation atrativo.
  • Mercado Livre (MELI34): O gigante do e-commerce apresentou forte expansão no volume de vendas (GMV), com crescimento de 21% em dólares. O Ebit (lucro operacional) de US$ 825 milhões veio 3% acima das estimativas.
  • Apesar de o lucro líquido ter ficado abaixo do esperado devido a impostos e perdas cambiais, o BTG avalia que o “case estrutural segue robusto”, reforçando a tese de um ecossistema integrado e em expansão.
  • O banco mantém a recomendação de compra.
  • BB Seguridade (BBSE3): Para o BB Seguridade, a perspectiva é mais cautelosa. O BTG mantém a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 46,00.
  • A seguradora reportou um lucro de R$ 2,24 bilhões no 2T25, que representa crescimento de 26% em relação ao ano anterior e em linha com as projeções do mercado.
  • O resultado foi impulsionado por ganhos financeiros robustos. No entanto, a receita da companhia veio pressionada pelo desempenho do agronegócio, que pode ter influenciado na revisão para baixo do guidance para 2025.
  • Copasa (CSMG3): Os analistas consideram que a companhia divulgou resultados abaixo das expectativas no 2T25. A receita foi impactada negativamente por um ajuste de R$ 63 milhões referente a uma cobrança indevida, e os custos operacionais vieram acima do esperado.
  • O Ebitda, de R$ 682 milhões, ficou 15% abaixo do previsto pelo banco. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 21,00.

Oportunidades em Swing Trade

Além das análises diárias, o BTG Pactual também divulgou ontem (4) seu relatório de Swing Trade, uma modalidade de operação que visa capturar movimentos de preço em um curto prazo de dias ou semanas.

A estratégia foca em ativos que mostram potencial de valorização dentro de uma tendência definida. Entre as operações em aberto, o banco está com uma posição de compra em Suzano (SUZB3), com objetivo de atingir R$ 53,75 (potencial de 5,08%), e uma posição de venda em Sabesp (SBSP3), com alvo em R$ 101,75 (potencial de 7,20%).

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Recentemente, a estratégia obteve sucesso em operações como a venda de Assaí (ASAI3), que gerou um lucro de 11,46%, e a compra de Brava Energia (BRAV3), com ganho de 10,43%.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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