Ibovespa futuro para dezembro sobe 0,50% e se aproxima de objetivo, nos 153.400 pontos; Dólar futuro recua
						O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25), ou mini-índice, subiu 0,50%, aos 152.980 pontos, nesta segunda-feira (3).
Mais cedo, a análise técnica do BTG Pactual já apontava que o movimento comprador segue definido no curto prazo.
Os analistas do banco afirmam que o próximo objetivo está projetado em 153.400 pontos. Os suportes dinâmicos no gráfico de 60 minutos são as médias de 21 e 50 períodos, em 151.630 e 150.800, respectivamente.
Já o dólar futuro para dezembro caiu 0,37%, cotado a R$ 5,3945.
A análise do BTG aponta um cenário de indefinição, com o ativo operando dentro de um amplo range entre a resistência de 5.430 e o suporte de 5.370. O rompimento de uma dessas extremidades será determinante para definir o próximo movimento.
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Dólar futuro e exterior
A performance do dólar futuro foi na contramão do DXY, índice que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de seis moedas globais (como euro e libra), subia 0,07%, aos 99,869 pontos, por volta das 17h (horário de Brasília).
Nos Estados Unidos, o clima foi de cautela após um dia de declarações divergentes de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre o rumo da política monetária.
O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que “não há pressa em cortar juros novamente”, já que a inflação segue acima da meta de 2%.
Já Stephen Miran, diretor do banco central norte-americano, disse que é “errado dar muita ênfase à força dos mercados”, destacando que a política monetária ainda está muito restritiva e aumenta o risco de desaceleração.
Ibovespa futuro e cenário interno
No ambiente doméstico, os investidores operaram em compasso de espera pela decisão do Copom, que será divulgada na quarta-feira.
O consenso do mercado é de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, diante da combinação de inflação sob controle e incertezas fiscais persistentes.
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Em relatório divulgado nesta segunda-feira (3), a XP Investimentos avaliou que o Banco Central (BC) “não tem motivo para pressa”.
“O Copom recebeu boas notícias sobre a inflação de curto prazo desde a última reunião, mas entendemos que há motivos para a manutenção de uma postura cautelosa”,
escreveram os economistas da casa.