Análise Técnica

Ibovespa futuro sobe forte com queda de juros nos EUA; BTG Pactual mantém visão ‘fora do consenso’ para Petrobras (PETR4)

18 set 2025, 10:27 - atualizado em 18 set 2025, 10:27
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa futuro (WINV25) encerrou o último pregão (17) com uma forte valorização de 1,04%, aos 146.995 pontos, e já acumula alta de 2% em setembro.

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Segundo a análise técnica do BTG Pactual, o ativo segue em tendência de alta e tem espaço para buscar novas máximas. Na manhã desta quinta-feira (18), o mini índice opera de lado, sem direção específica, mas a projeção de curto prazo estima alta.

De acordo com os analistas, o primeiro suporte relevante está na média de 50 períodos, em 145.300 pontos, e uma correção até esse patamar não descaracterizaria o viés positivo. Já o próximo alvo do movimento está na região dos 150.230 pontos.

Enquanto isso, o dólar futuro (WDOV25) fechou as negociações na quarta com leve alta de 0,26%, aos 5.327,00 pontos, após cinco sessões consecutivas de queda. Apesar do repique, o viés de curto prazo permanece de baixa.

A análise aponta que o ativo chegou a perder os 5.300 pontos, mas recuou até a primeira resistência na média de 21 períodos, em 5.330. O próximo alvo projetado para a queda está em 5.280, indicando que, mesmo com repiques pontuais, o ativo deve seguir em queda.

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BTG ‘fora do consenso’ sobre Petrobras (PETR4)

No radar diário de ações desta quinta-feira, o BTG Pactual analisou o cenário para Petrobras (PETR4), Weg (WEGE3) e os setores de varejo e saúde.

O banco afirma que mantém uma visão “fora do consenso” para a Petrobras, destacando uma assimetria positiva com potencial de revisão para cima na produção e para baixo em Capex e Opex.

Para o BTG, a ação também deve ser vista como um “play eleitoral”, já que uma maior clareza fiscal e macroeconômica em 2026 poderia reduzir o custo de capital e destravar valor.

O primeiro gatilho para a tese segue sendo a confiança dos investidores na sustentabilidade dos dividendos. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 44,00.

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Em relação à Weg, o banco define preço-alvo de R$ 54,00 e recomenda compra. Após uma visita à fábrica da empresa em Minneapolis (EUA), o BTG destacou a relevância estratégica do ativo para atender setores como Óleo & Gás, Papel & Celulose e Mineração.

A unidade já está sendo adaptada para a produção de turbinas eólicas de grande porte, reforçando o papel da companhia na transição energética americana. O posicionamento local fortalece a reputação da Weg e amplia o acesso a clientes de grande porte.

Nas análise sobre o setor de saúde, o BTG destaca que o mercado privado de oncologia no Brasil tem crescido consistentemente, e que os desafios financeiros enfrentados pela Oncoclínicas podem abrir espaço para a Rede D’Or (RDOR3) ganhar participação de mercado.

A companhia, que hoje detém 7% de market share em oncologia, está bem-posicionada para capturar oportunidades, o que reforça a tese de investimento na companhia como a principal escolha do banco no setor de saúde.

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Já no varejo, em reuniões com investidores, o BTG notou um tom de cautela em relação ao segundo semestre de 2025, após um primeiro semestre robusto. Os principais pontos de debate foram a desaceleração do consumo e os riscos para o 3T25 em vestuário e supermercados.

Smart Fit (SMFT3) e Vivara (VIVA3) seguem como posições consensuais, enquanto o sentimento em relação à Renner (LREN3) enfraqueceu frente à C&A (CEAB3). As preferências do banco no setor continuam sendo Smart Fit, Vivara, C&A e, em menor medida, Renner.

O banco não divulgou novas atualizações para o relatório de Swing Trade, portanto, não houve novas recomendações de compra ou venda, nem operações encerradas no último pregão. A carteira segue com as mesmas posições em aberto.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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