Ibovespa futuro sobe forte com queda de juros nos EUA; BTG Pactual mantém visão ‘fora do consenso’ para Petrobras (PETR4)

O Ibovespa futuro (WINV25) encerrou o último pregão (17) com uma forte valorização de 1,04%, aos 146.995 pontos, e já acumula alta de 2% em setembro.
Segundo a análise técnica do BTG Pactual, o ativo segue em tendência de alta e tem espaço para buscar novas máximas. Na manhã desta quinta-feira (18), o mini índice opera de lado, sem direção específica, mas a projeção de curto prazo estima alta.
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De acordo com os analistas, o primeiro suporte relevante está na média de 50 períodos, em 145.300 pontos, e uma correção até esse patamar não descaracterizaria o viés positivo. Já o próximo alvo do movimento está na região dos 150.230 pontos.
Enquanto isso, o dólar futuro (WDOV25) fechou as negociações na quarta com leve alta de 0,26%, aos 5.327,00 pontos, após cinco sessões consecutivas de queda. Apesar do repique, o viés de curto prazo permanece de baixa.
A análise aponta que o ativo chegou a perder os 5.300 pontos, mas recuou até a primeira resistência na média de 21 períodos, em 5.330. O próximo alvo projetado para a queda está em 5.280, indicando que, mesmo com repiques pontuais, o ativo deve seguir em queda.
BTG ‘fora do consenso’ sobre Petrobras (PETR4)
No radar diário de ações desta quinta-feira, o BTG Pactual analisou o cenário para Petrobras (PETR4), Weg (WEGE3) e os setores de varejo e saúde.
O banco afirma que mantém uma visão “fora do consenso” para a Petrobras, destacando uma assimetria positiva com potencial de revisão para cima na produção e para baixo em Capex e Opex.
Para o BTG, a ação também deve ser vista como um “play eleitoral”, já que uma maior clareza fiscal e macroeconômica em 2026 poderia reduzir o custo de capital e destravar valor.
O primeiro gatilho para a tese segue sendo a confiança dos investidores na sustentabilidade dos dividendos. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 44,00.
Em relação à Weg, o banco define preço-alvo de R$ 54,00 e recomenda compra. Após uma visita à fábrica da empresa em Minneapolis (EUA), o BTG destacou a relevância estratégica do ativo para atender setores como Óleo & Gás, Papel & Celulose e Mineração.
A unidade já está sendo adaptada para a produção de turbinas eólicas de grande porte, reforçando o papel da companhia na transição energética americana. O posicionamento local fortalece a reputação da Weg e amplia o acesso a clientes de grande porte.
Nas análise sobre o setor de saúde, o BTG destaca que o mercado privado de oncologia no Brasil tem crescido consistentemente, e que os desafios financeiros enfrentados pela Oncoclínicas podem abrir espaço para a Rede D’Or (RDOR3) ganhar participação de mercado.
A companhia, que hoje detém 7% de market share em oncologia, está bem-posicionada para capturar oportunidades, o que reforça a tese de investimento na companhia como a principal escolha do banco no setor de saúde.
O banco não divulgou novas atualizações para o relatório de Swing Trade, portanto, não houve novas recomendações de compra ou venda, nem operações encerradas no último pregão. A carteira segue com as mesmas posições em aberto.
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