Análise Técnica

Ibovespa futuro mantém viés de alta após correção e dólar pode cair mais; veja análise técnica do BTG Pactual desta terça (23)

23 set 2025, 10:33 - atualizado em 23 set 2025, 10:33
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(Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa futuro (WINV25) iniciou a semana em movimento de correção e fechou o pregão de segunda-feira (22) com queda de 0,41%, aos 146.245 pontos. Apesar do recuo, a análise técnica do BTG Pactual desta terça-feira (23) aponta que a tendência de alta permanece.

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Na abertura do pregão, o mini índice opera em leve alta de 0,08%, aos 146.360 pontos.

Os analistas destacam que as médias móveis de 21 e 50 períodos começam a se aproximar, o que pode abrir espaço para uma correção no curtíssimo prazo.

Os suportes mais relevantes estão em 145.385 e na média de 200 períodos, em 144.100. A resistência importante é a região dos 148.000, cujo rompimento confirmaria um pivô de alta, projetando o próximo alvo em 150.230 pontos.

Já o dólar futuro (WDOV25) encerrou o último pregão próximo da estabilidade, aos 5.346,50 pontos, após falhar em uma tentativa de recuperação, mantendo o viés de baixa no curto prazo.

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O teste da região dos 5.400 segue sendo fundamental para a continuidade da tendência de baixa. Os suportes mais próximos permanecem em 5.300 e 5.280.

BTG recomenda 2 ações e mira varejo

No radar diário de ações desta terça-feira, o BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para Klabin (KLBN11) e Hidrovias do Brasil (HBSA3), além de analisar o cenário para o varejo brasileiro.

Apesar da tese de investimento não ter se concretizado como o esperado e das ações acumularem queda de 20% no ano, o banco vê um potencial de alta superior a 30% para a Klabin, com preço alvo de R$ 24,00.

Os analistas revisaram para baixo a projeção de Ebitda (uma métrica do mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa) para 2025, mas reitera a visão positiva de longo prazo, com o papel negociando descontado e com fundamentos estruturais sólidos.

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Para a Hidrovias do Brasil, o banco acredita o pior já passou para a companhia, após um 2024 desafiador. O preço-alvo é de R$ 4,50.

Segundo a análise, a entrada da Ultrapar (UGPA3) como acionista controladora marca um novo capítulo para a empresa, com foco no fortalecimento da gestão de passivos e na expansão logística no agronegócio.

Em relação ao varejo, a confiança do consumidor brasileiro permanece pressionada, mas os números de vendas no varejo mostram resiliência, sustentados por um mercado de trabalho robusto.

O banco destaca que as famílias têm priorizado bens essenciais, com cortes seletivos em carnes e categorias discricionárias. O cenário premia empresas com poder de precificação e marcas fortes.

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O posicionamento dos investidores segue defensivo, com Smart Fit (SMFT3) e Vivara (VIVA3) como consensos positivos, e C&A (CEAB3) ganhando espaço.

O BTG não divulgou novas atualizações para o relatório de Swing Trade, portanto, não houve novas recomendações de compra ou venda, nem operações encerradas no último pregão. A carteira segue com as mesmas posições em aberto.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.