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Ibovespa: Qual pode ser o tamanho da próxima queda; índice volta a abrir em baixa

07 abr 2022, 10:18 - atualizado em 07 abr 2022, 10:35
Ibovespa, ações, bolsa de valores
Segundo analista da Genial, próximos suportes do Ibovespa seriam 117,3 mil pontos, 114,3 mil pontos e 108,6 mil pontos. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa volta a operar em baixa na abertura do pregão desta quinta-feira (3), após o Fed (o banco central dos Estados Unidos) divulgar a ata que reforçou a postura dura da autoridade monetária. Por volta das 10h05, o índice recuava 0,31%, aos 117,8 mil pontos.

Analistas gráficos não tem um consenso de que seria o próximo suporte, o patamar que teria que ser rompido para uma queda ainda mais profunda do Ibovespa.

Segundo Cauê Pinheiro, do Safra, o próximo suporte do ativo se encontra na região de 115,1 mil pontos – e o seguinte em 108,4 mil pontos, afirma. Ele diz que o índice segue em tendência neutra no curto prazo.

O analista da Genial Investimentos Igor Graminhani afirma que os 117,3 mil pontos funciona como “suporte imediato”. “Por enquanto, temos um repique de baixa dentro de uma tendência de alta no curto e no médio prazo”.

Segundo Graminhani, os próximos suportes seriam 114,3 mil pontos e 108,6 mil pontos. Do lado da alta, as resistências seriam 121,5 mil, 123,6 mil e 126,4 mil, disse o analista.

Para Pinheiro, do Safra,  o Ibovespa encontra resistência em 120,7 mil pontos pontos. Acima desta, poderá alcançar sua próxima resistência em 124,3 mil pontos.

O analista Maurício Camargo e equipe, da Ágora Investimentos, comentaram que o índice ensaia um próximo movimento de reação que pode levá-lo novamente até os 121,5 mil pontos – desta vez, podendo estender a busca até a zona dos 123 mil pontos, disseram.

Para além dos gráficos, o que move o Ibovespa

As bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,3% e Europa +0,6%) ao passo que as expectativas sobre uma postura mais contracionista do Federal Reserve permaneceram em foco.

Nesta quarta, a ata do último comitê de política monetária do banco central americano revelou certo consenso entre os membros para uma redução do balanço de até US$ 95bi/mês podendo ocorrer já no próximo mês.

Além disso, o documento apontou que altas de 50 bps na taxa de juros americana poderão ocorrer nos próximos meses.

Veja o como está o desempenho dos mercados hoje. As informações são da Mirae Asset:

  • Na Ásia, as bolsas de valores fecharam em queda, com Nikkei em -1,69% e Shanghai em -1,42%;
  • Na Europa, as bolsas abriram mistas, com Londres em -0,08%, Alemanha em +0,68% e França em +0,84%. (8h35);
  • Nos EUA, os futuros das bolsas e valores abriram em alta moderada, com Dow Jones +0,02%, S&P em +0,17% e Nasdaq +0,31%. (8h35);
  • Ibovespa Futuro abriu em +0,24% a 118.625 (9h04);
  • Dólar abriu em -0,07% a R$ 4,71 (9h04);
  • Petróleo WTI: Em +1,84% a US$ 98,00/Boe. (8h35);
  • Petróleo Brent: Em +1,68% a US$ 102,77Boe. (8h35);
  • Minério de Ferro: Porto de Qingdao em +2,32% a US$ 145,85/ton. (06/04).

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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