Mercados

Ibovespa abre em queda, com mercado monitorando guerra na Ucrânia

04 mar 2022, 10:11 - atualizado em 04 mar 2022, 10:11
B3, Ações, Ibovespa, Mercados
Na Ásia, houve forte pressão vendedora nesta sexta, com quedas entre 1% e mais de 2%.  (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) abriu esta sexta-feira (4) em queda de 0,43%, aos 114,6 mil pontos, seguindo a aversão ao risco global, com a continuidade da guerra na Ucrânia.

Na quinta, o principal índice da bolsa brasileira encerrou no zero a zero, perdendo terreno na parte da tarde, em linha com a piora dos mercados em Wall Street.

Na Ásia, houve forte pressão vendedora nesta sexta, com quedas entre 1% e mais de 2%, enquanto a Europa começa o dia com perdas de cerca de 3%.

Os futuros do mercado americano começam o dia com quedas e o petróleo WTI, negociado em NY, sobe 2,14%, com o barril cotado a US$ 109,97.

Commodities, PIB e payroll

Para o economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, as ações de commodities podem limitar perdas (petróleo, minérios e proteínas).

Ele diz que os investidores ficarão de olho nas sinalizações do PIB brasileiro do 4º trimestre e no payroll americano de fevereiro, com a criação de vagas nos setores público e privado – dado que será divulgado às 10h30.

Há pouco, o IBGE informou que a economia brasileira avançou 0,5% no quarto trimestre de 2021 e encerrou o ano com crescimento de 4,6%, dentro do esperado por analistas.

Já o IPC da Fipe acelerou para 0,90% em fevereiro, vindo de 0,74%, e acumulando em 12 meses alta de 10,33%.

Na zona do euro, houve frustração com as vendas no varejo crescendo somente 0,2% em janeiro, quando o previsto era alta de 1,5%.

Nos EUA, o presidente Biden declarou que as sanções produzidas pelos aliados contra a Rússia já começam a surtir efeitos, isolando o país do resto do mundo.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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