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Ibovespa (IBOV) cai digerindo IPCA-15 e com os juros americanos no radar; confira

25 ago 2023, 10:17 - atualizado em 25 ago 2023, 12:04
Ibovespa
Por volta de 10h11, o Ibovespa recuava 0,16%, aos 116,8 mil pontos (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) cai nesta sexta-feira (25), depois de encerrar a última sessão em queda de 0,94%, negociado aos 117 mil pontos. Por volta de 10h11, o principal índice da Bolsa brasileira perdia 0,16%, aos 116,8 mil pontos.

Analistas gráficos da Ágora Investimentos avaliam que o Ibovespa está em tendência de baixa, apontando para 114,4 mil pontos.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,28% em agosto, após desacelerar -0,07% no mês passado.

No acumulado do ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,38%. Em 12 meses, o resultado ficou em 4,24% até este mês, ante 3,19% registrado até julho.

No lado político, o governo deve publicar ainda hoje uma Medida Provisória que estabelece a taxação de fundos exclusivos, conhecido como fundos dos “super-ricos”. De acordo com o Broadcast, a MP deve trazer a possibilidade de pagamento opcional antecipado de Imposto de Renda.

Ibovespa contraria Nova York

O futuros de Dow Jones, S&P e Nasdaq avançam 0,47%, 0,39% e 0,25%, respectivamente. O movimento acontece em meio as expectativas ao redor do Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole.

Às 11h, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell discursa. O mercado espera que Powell traga alguma sinalização sobre os rumos dos juros americanos.

Analistas da Ágora avaliam que junto com esse ambiente externo positivo, notícias relacionadas ao front econômico local também sugerem recuperação para os ativos hoje.

O Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual na reunião de julho, apesar de ter feito uma pausa no mês anterior. Com isso, os juros americanos estão no patamar entre 5,25% e 5,50%.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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