Ibovespa (IBOV) supera dados fracos da China e fecha em alta, com apoio de varejistas

Mesmo em pregão pressionado por dados desanimadores da China, o Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta segunda-feira (15), ampliando os ganhos da sessão anterior.

O principal índice da Bolsa brasileira encerrou com valorização de 0,24%, a 113.031,98 pontos.

O Ibovespa recebeu suporte de ações de varejistas. A recuperação da Petrobras (PETR3;PETR4), que anunciou uma nova redução do preço da gasolina, também limitou as quedas.

As ações da estatal terminaram o dia em queda de 0,34% (ordinária) e alta de 0,03% (preferencial). Apesar da performance tímida, elas se recuperaram da queda mais acentuada na abertura do pregão. A companhia comunicou que, a partir desta terça (16), o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro.

Na agenda de indicadores econômicos, os mercados repercutiram o inesperado corte nas taxas de juros promovido pelo Banco Central chinês (PBoC), após dados fracos sobre as atividades industrial e varejista.

O BC chinês reduziu a taxa de recompra reversa de sete dias, que é a principal taxa para injetar liquidez no sistema financeiro, de 2,1% para 2%. Também cortou a taxa de empréstimo de curto prazo (MLF, na sigla em inglês) de 2,85% para 2,75%. Em ambos os casos, os novos patamares são mínimos históricos.

Nesta segunda, o Ibovespa se movimentou junto a Wall Street, que encerrou em campo positivo, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subindo 0,45%, 0,4% e 0,62%, respectivamente.

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