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Ibovespa (IBOV) fecha em alta de mais de 2% e recupera os 100 mil pontos; Petrobras (PETR4) salta

27 jun 2022, 17:04 - atualizado em 27 jun 2022, 17:28
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
Reversão de trajetória positiva nos Estados Unidos não atrapalhou o Ibovespa, que teve boa parte de seu desempenho suportada por commodities (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) teve uma boa recuperação nesta segunda-feira (27), retomando o patamar emblemático de 100 mil pontos.

O principal índice da Bolsa brasileira fechou com forte valorização de 2,12%, a 100.763,60 pontos.

O Ibovespa recebeu suporte dos mercados globais no início do pregão. No entanto, Wall Street reverteu a tendência positiva e viu seus maiores índices encerraram o dia em queda.

A reversão de trajetória nos Estados Unidos não atrapalhou o Ibovespa, que teve boa parte de seu desempenho suportada por commodities – em especial, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3;PETR4).

Os papéis ordinários e preferenciais da petroleira saltaram 6,75% e 6,43%, respectivamente, após o conselho de administração da companhia aprovar Caio Paes de Andrade como conselheiro e CEO.

Além disso, falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, contribuíram para o apetite do mercado.

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Notícias que movimentaram o Ibovespa hoje

Pior da inflação passou

Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse durante sua participação no Fórum Jurídico de Lisboa que grande parte do trabalho das autoridades monetárias do Brasil já está feita e o pior momento da inflação passou.

Segundo Campos Neto, o Brasil está perto de encerrar seu ciclo de elevação das taxas de juros.

O ajuste mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic, taxa básica de juros do país, em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano.

Autoridades monetárias sinalizaram um novo ajuste, de igual ou menos magnitude, para a próxima reunião, marcada para agosto, mas não confirmaram se esse será o último movimento de alta nos juros.

Novo CEO da Petrobras

O Comitê de Elegibilidade da Petrobras aprovou na noite de sexta (24) a indicação de Caio Paes de Andrade, atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, para o cargo de CEO da Petrobras.

Com isso, o colegiado entendeu que Paes de Andrade preenche os requisitos profissionais para comandar a estatal.

Paes de Andrade foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) após o anúncio de demissão de José Mauro Coelho, que acabou renunciando à presidência da Petrobras no início da semana, depois de apenas dois meses no cargo.

O indicado do presidente Jair Bolsonaro para liderar a petroleira disse ao Comitê de Elegibilidade que não recebeu orientações do governo sobre a mudança da política de preços da empresa, de acordo com a ata da reunião do comitê, publicada no sábado (25).

O nome de Paes de Andrade foi aprovado pelo conselho de administração da Petrobras nesta segunda, por sete votos a favor contra três.

Paes de Andrade foi nomeado conselheiro até a próxima assembleia geral de acionistas, enquanto o mandato como CEO terá prazo até 13 de abril de 2023.

Mais cedo, petroleiros acionistas minoritários da companhia protocolaram uma denúncia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a nomeação, alegando que o novo presidente não atende os requisitos legais para ocupar o cargo.

Também hoje, o Itaú BBA retomou a cobertura da Petrobras com recomendação de outperform, desempenho esperado acima da média do mercado, e preço-alvo de R$ 43 para as ações preferenciais e de US$ 16,40 para os ADRs (American Depositary Receipts).

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.