Ibovespa (IBOV): O que Vale (VALE3) tem a ver com o salto desta quinta (26)?

O Ibovespa (IBOV) teve uma arrancada de última hora com as ações da Vale (VALE3), que soltou fato relevante com o pregão ainda funcionando para anunciar mais uma leva de distribuição de dividendos e JCP aos acionistas.

A Vale disparou 2,14% na sessão com a confirmação do pagamento. Logo mais, a mineradora divulga os dados operacionais e financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2023.

O índice, que é referência para a Bolsa brasileira, destoou de Wall Street e saltou 1,73% nesta quinta-feira (26), a 114.776,86 pontos.

Nem mesmo a baixa de 1,03% da Petrobras (PETR4), que seguiu o caminho do petróleo, abalou o mercado local. Isso porque, além dos papéis da mineradora, o setor bancário avançou com força, com Itaú (ITUB4) marcando alta de 2,48%.

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Bateria de indicadores econômicos

Os mercados repercutiram uma agenda de indicadores cheia nesta quinta. Nos Estados Unidos, o destaque ficou para a divulgação da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que registrou crescimento de 4,9% em uma taxa anualizada, sendo a maior alta desde o quarto trimestre de 2021.

Ainda no mercado americano, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 10 mil, atingindo um total de 210 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 21 de outubro.

Na zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) interrompeu a mais longa sequência de aumentos de juros da história do bloco. Segundo a autoridade monetária, os dados mais recentes seguem apontando para uma inflação que lentamente se aproxima de sua meta de 2%.

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Dessa forma, a taxa básica de juros do bloco permaneceu no nível recorde de 4%.

No Brasil, o foco recaiu sobre os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que subiu 0,21% em outubro, após acelerar 0,35% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,96%. Já no resultado em 12 meses, ficou em 5,05% até este mês, ante 5% no número registrado até setembro — em linha com a mediana das estimativas.

Diante da repercussão do IPCA-15, o mercado local aproveitou a trajetória de queda da curva de juros.