Economia

IPCA-15: Inflação sobe 0,35% em setembro e rompe o teto da meta em 12 meses

26 set 2023, 9:02 - atualizado em 26 set 2023, 11:10
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IBGE divulgou a prévia inflação, o IPCA-15, nesta terça-feira (26) (Imagem: Getty Imagens)

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, após acelerar 0,28% no mês passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26).

O resultado melhor do que a mediana das projeções de mercado, que estimavam avanço mensal de 0,37%.

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A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 p.p.) vieram de Transportes. No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74%. Já no resultado em 12 meses, ficou em 5% até este mês, ante 4,24% no número registrado até julho, — abaixo da mediana das estimativas, que era de 5,02%.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2022 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima. Ou seja, no acumulado de 12 meses, o IPCA-15 rompe o teto da meta.

Os grupos da inflação

A queda do grupo alimentação e bebidas (-0,77%) foi influenciada pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,25%). A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,22%).

Destacam-se as quedas da batata-inglesa (-10,51%), da cebola (-9,51%), do feijão-carioca (-8,13%), do leite longa vida (-3,45%), das carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Já os preços do arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram, com destaque para o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).

No grupo dos transportes (2,02%), a gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

No grupo habitação (0,30%), destaca-se a alta da energia elétrica residencial (0,66%) e da taxa de água e esgoto (0,12%). Já entre as quedas está o  gás encanado (-0,46%).

Em saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

*Com agência IBGE

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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