Mercados

Ibovespa (IBOV) renova máxima histórica com apoio de blue chips; índice tem gás para buscar mais, segundo análise gráfica

18 dez 2023, 18:12 - atualizado em 18 dez 2023, 18:28
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Ibovespa renovou máximas históricas nesta segunda-feira (18), superando os 131.000 pontos (Imagem: Reprodução/B3)

O Ibovespa (IBOV) voltou a renovar máximas históricas nesta segunda-feira (18), dando continuidade ao famoso rai de fim de ano.

Em linha com Wall Street, o índice de referência na Bolsa brasileira encerrou a sessão em alta de 0,68%, a 131.083,82 pontos. O maior patamar de fechamento até então ocorreu semana passada, quando tocou os 130.842,09 pontos.

De acordo com análise gráfica da Ágora Investimentos, rompendo o nível dos 130.795 pontos, o próximo alvo fica em 132.350 pontos. Já o suporte consolidado permanece nos 128.170 pontos.

As blue chips deram suporte ao pregão, com Petrobras (PETR4) avançando 1,24% e Vale (VALE3) apontando alta de 0,47%.

Os bancos também entregaram um dia positivo, o que contribuiu para a performance positiva do Ibovespa.

Hoje, o destaque no mercado doméstico ficou para o novo Boletim Focus. Economistas reduziram suas apostas para a inflação, tendo agora a expectativa de que o IPCA fechará o ano em 4,49%, ante os 4,51% do levantamento passado.

Para 2024, a projeção permanece em 3,93%.

Para o PIB, a projeção é de crescimento de 2,92% em 2024. Enquanto isso, o dólar estimado passou de R$ 4,95 para R$ 4,93.

Taxas de juros sofrem correção, mas não limitam Ibovespa

Hoje, as taxas dos contratos futuros de juros caíram, seguindo o rendimento dos Treasuries de 10 anos no exterior, após declarações de autoridades do Fed.

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, em entrevista, afirmou que os mercados financeiros se adiantaram “um pouco” ao banco central sobre quando haverá cortes de juros.

Enquanto isso, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse que o rápido aumento das apostas do mercado financeiro quanto ao ritmo de redução dos juros está em desacordo com o funcionamento do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), responsável decisão sobre juros.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nos últimos dias por um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, que passou para 11,75% ao ano. A decisão veio em linha com a maioria das apostas do mercado.

O BC informou em comunicado que os membros do comitê anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, avaliando que o ritmo é “apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”.

E na última sexta (15), foi aprovada na Câmara dos Deputadosreforma tributária, em dois turnos, após quase 40 anos tentando a implementação.

A emenda à Constituição agora pode ser promulgada pelo Congresso Nacional, o que deve acontecer na quarta (20).

Em linhas gerais, a PEC propõe a substituição de cinco impostos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), nos estados e municípios, e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), na esfera federal.

IBS e CBS são impostos do tipo IVA (imposto de valor agregado), que visa evitar a tributação cumulativa ao longo das cadeias de produção.

Também será criado, com cobrança federal, o Imposto Seletivo (IS), para desestimular a comercialização de produtos e serviços prejudiciais à saúde e à sustentabilidade ambiental.

Outros tributos também sofrem alterações, como o IPVA e o ITCMD, além dos municipais IPTU e Contribuição sobre Iluminação Pública.

*Com informações da Reuters e do Senado Notícias.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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