Ibovespa (IBOV) contraria queda de VALE3 e avança com apoio de PETR4 e frigoríficos; o que falta para uma alta mais firme?

O Ibovespa (IBOV) abriu a semana em alta, apesar do desempenho fraco dos mercados americanos e da queda firme da Vale (VALE3).

Nesta segunda-feira (26), o Ibovespa encerrou o pregão com valorização de 0,15%, a 129.609,05 pontos. O avanço foi sustentado pelas ações da Petrobras (PETR4), que subiram 1,89%, em linha com o desempenho do petróleo no exterior.

Além disso, os papéis de frigoríficos subiram em bloco, com destaque para JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3), sendo que a segunda empresa divulgará o balanço trimestral hoje, após o fechamento do mercado.

Contrapondo as altas, o Grupo Pão de Açúcar (GPA – PCAR3) registrou um tombo de 7,41%, seguido por Dexco (DXCO3) e CSN (CSNA3). O destaque negativo, no entanto, foi a Vale (VALE3), que perdeu 2,42% com os preços do minério de ferro chegando a mínimas em quatro meses.

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Agenda econômica ganhará tração nos próximos dias, e Ibovespa deve acompanhar

A agenda de indicadores econômicos começará a esquentar nos próximos dias, com o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, saindo na terça. Também no radar estão os números do PIB, além do índice PCE nos Estados Unidos.

Investidores também estão de olho na temporada de balanços no Brasil. Além da BRF nesta segunda, empresas de peso, como Suzano (SUZB3), Ambev (ABEV3) e Copel (CPLE6) reportarão os resultados ao longo dos próximos dias.

Ibovespa teima em engatar alta consistente

Análise gráfica divulgada pelo Itaú BBA nesta segunda sugere que o Ibovespa está “com receio de subir”.

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“Mesmo com o índice americano SP&500 marcando nova máxima histórica, o Ibovespa depois de testar por duas vezes a resistência inicial, devolveu parte dos ganhos da semana e perdeu a oportunidade de superar essa região”, comenta a instituição.

O BBA reforça que o Ibovespa precisa ultrapassar os 130.600 pontos para ter mais chances de novas altas que o levariam às regiões de 132.000 pontos e 134.400 pontos.

Do lado da baixa, a região de 126.400 pontos segue como sinal de alerta para o investidor.