Apoiado por Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), Ibovespa (IBOV) flerta com os 129 mil pontos
O Ibovespa (IBOV) engatou nova alta nesta sexta-feira (26), apoiado pelas ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3).
O índice de referência na bolsa brasileira avançou 0,62%, a 128.967,32 pontos.
No acumulado dos últimos dias, o Ibovespa quebrou a sequência de baixas semanais e fechou a semana com ganhos de 1,04%.
Hoje, enquanto a petroleira estatal deu seguimento à forte trajetória positiva do último fechamento, a mineradora apontou alta de 1,67%, seguindo o movimento de recuperação do minério de ferro na Ásia.
Investidores também voltaram suas atenções para a possibilidade de o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, ocupar um cargo no conselho da Vale.
Mantega irá divulgar uma carta abrindo mão de um cargo no conselho da companhia, segundo a Folha de S. Paulo. Desde o ano passado, o ex-ministro dos governos petistas foi sondado para assumir um cargo e até a presidência da mineradora.
Destaque de baixa, a Gol (GOLL4) derreteu 8,07%, após entrar com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. O Bradesco BBI cortou o preço-alvo da aérea de R$ 10 para R$ 1, com recomendação de venda.
Do lado das altas, a Usiminas (USIM5) foi destaque. A ação foi elevada a compra pelo JPMorgan, com novo preço-alvo de R$ 11.
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Mercado repercute agenda econômica
Do lado da economia, investidores repercutiram os dados divulgados pela manhã do IPCA-15, considerado a prévia da inflação. Os números apontaram alta de alta de 0,31% do IPCA-15 em janeiro, desacelerando frente a dezembro e ficando abaixo da previsão de economistas.
Em 12 meses, o indicador apresentou avanço acumulado de 4,47%, também abaixo do previsto.
Nos Estados Unidos, o índice PCE de preços subiu 0,2% no mês passado, após queda não revisada de 0,1% em novembro. Em 12 meses, o índice avançou 2,6%, repetindo o resultado de novembro.
Os mercados estão na expectativa para a primeira Super Quarta de 2024. Na próxima semana, autoridades monetárias do Brasil e dos EUA vão se reunir para discutir o destino dos juros de seus respectivos países.
A expectativa maior é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central corte a Selic em 0,50 ponto percentual novamente, a 11,25%.
No caso dos juros americanos, os investidores tentam calibrar as apostas quanto ao início do ciclo de redução de juros pelo Federal Reserve (Fed), com as expectativas para até maio crescendo.
*Com informações da Reuters.
