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Ibovespa: Disparada durou pouco, mas índice resiste como pode; veja destaques desta sexta

05 jan 2024, 18:11 - atualizado em 06 jan 2024, 0:46
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Nos Estados Unidos, S&P 500 fechou em alta de 0.18%, enquanto a Nasdaq encerrou o dia no zero a zero (Imagem: B3/Divulgação)

O Ibovespa bem que parecia que ia disparar. No fim da manhã, o índice subiu mais de 1% após dados positivos de serviços nos Estados Unidos, apesar da alta maior do que o esperado na criação de empregos. Ao longo da tarde, porém, o índice arrefeceu o salto, com analistas tentando entender por qual indicador olhar.

A bolsa ainda conseguiu se manter no positivo, com elevação de 0,60%, a 131.969 pontos. Na semana, o Ibovespa encerrou em queda de 1,61%, no entanto. Analistas veem um ajuste técnico, com investidores rebalanceando a carteira para o início do ano.

Nos Estados Unidos, S&P 500 fechou em alta de 0.18%, enquanto a Nasdaq encerrou o dia no zero a zero.

Ao todo, a economia americana criou 216 mil vagas de trabalho em dezembro de 2023. Segundo o FactSet, a estimativa era de 160 mil. Os dados vieram acima do esperado, tanto na criação de trabalho quanto no ganho médio por hora.

“Só que, em contrapartida, se você for analisar o histórico, a gente tem aí uma queda progressiva nos últimos meses, o que é positivo”, destaca Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.

Já Rafael Passos, da Ajax Asset, nota que a disparada dos números pode ter influência de efeitos sazonais, já que o fim do ano é marcado pela criação de vagas devido Natal e Ano-Novo.

No entanto, para Passos, o que, de fato, mudou o tom dos investidores foram os dados de serviço no país. Relatório do Instituto de Gestão do Fornecimento mostrou que a atividade de serviços dos EUA desacelerou consideravelmente em dezembro, com o índice dos gerentes de compras (PMI) marcando 50,6, contra expectativa de 52,6.

“Isso mostra essa tendência de desaceleração da inflação. Porque serviços ainda vêm incomodando os últimos dados inflacionários”, discorre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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