Ibovespa (IBOV) sustenta alta firme e fecha com ganhos de 2%; Yduqs (YDUQ3) dispara 11%
O Ibovespa (IBOV) encerrou mais uma sessão em alta consistente, sustentado pelo desempenho das empresas de maior peso na carteira.
O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta sexta-feira (18) com ganhos de quase 2%, a 115.310,91 pontos.
A Vale (VALE3) foi novamente uma das ações que ajudaram a sustentar o Ibovespa no azul. A Petrobras (PETR3;PETR4), que tinha fechado a sessão anterior em queda, subiu hoje, ajudando a manter o tom positivo do mercado.
Rumores quanto a uma possível saída de Joaquim Silva e Luna no comando da Petrobras ganharam força. De acordo com informações publicadas pelos jornalistas Malu Gaspar e Lauro Jardim, d’O Globo, o governo está se preparando para demitir o general em 13 de abril, quando ocorre a eleição de um novo conselho de administração da companhia.
A demissão seria uma resposta ao último reajuste dos preços dos combustíveis. Diante da disparada do petróleo, a Petrobras elevou o diesel em cerca de 25% em suas refinarias e a gasolina em quase 19%.
O preço médio de venda do GLP (gás de cozinha) para as distribuidoras também foi revisado, de R$ 3,86 para R$ 4,48 o quilo.
O nome mais cotado para substituir Silva e Luna é Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo.
Destaques do dia
Entre as ações do Ibovespa que mais subiram nesta sexta, a CVC Brasil (CVCB3) e a Yduqs (YDUQ3) apresentaram os melhores desempenhos, com a primeira disparando 9,8% e a segunda 11,13%.
Cyrela (CYRE3), cujos resultados foram divulgados na noite de ontem, terminam com ganhos de mais de 9%.
Na ponta negativa, a Fleury (FLRY3) se destacou por apresentar a maior baixa do dia.
A companhia também reportou os dados operacionais e financeiros referentes ao quarto trimestre do ano passado. O lucro líquido ajustado caiu mais da metade, para R$ 66 milhões.
A receita líquida cresceu quase 10%, marcando R$ 1 bilhão. No entanto, as despesas gerais subiram 12,6%, a R$ 120,1 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente caiu 17,2% e somou R$ 255,4 milhões.