Mercados

Ibovespa (IBOV) cai pela 3ª sessão consecutiva e retorna aos 108 mil pontos

27 set 2022, 17:19 - atualizado em 27 set 2022, 17:44
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Mercado doméstico segue atento à proximidade das eleições presidenciais, com o primeiro turno marcado para domingo (2) (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) fechou novamente em queda nesta terça-feira (27), marcando sua terceira baixa consecutiva.

Referência na B3 (B3SA3), o índice teve perdas de 0,68%, a 108.376,35 pontos.

O Ibovespa chegou a subir na abertura do pregão, mas devolveu os ganhos diante da piora dos índices americanos, que também fecharam majoritariamente em campo negativo.

Os bancos foram novamente responsáveis por pressionar o Ibovespa para baixo, enquanto a performance das ações do setor de óleo e gás impediram que o índice terminasse o dia com uma queda mais acentuada.

O mercado doméstico segue atento à proximidade das eleições presidenciais, com o primeiro turno marcado para domingo (2).

Pesquisas eleitorais de intenções de voto mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente, seguido por Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.

Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos, acredita que esta semana será “travada”.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgado nesta terça ficou em -0,37% em setembro, após queda de 0,73% em agosto. Em setembro de 2021, o IPCA-15 subiu 1,14%.

O resultado do mês veio maior que as projeções do mercado, que estimavam queda de 0,2%.

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 7,96% em setembro, abaixo dos 9,60% registrados no mês passado.

No acumulado de 2022, a prévia da inflação apresenta alta de 4,63%.

Além dos dados do IPCA-15, o mercado digeriu a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na ata, o comitê destacou que o ciclo de aperto monetário tem sido bastante intenso, mas ainda não apresentou grande parte do efeito contracionista esperado e nem teve impacto sobre a inflação.

Na última semana, o Copom interrompeu o ciclo de altas da taxa básica de juros do país, iniciada em março do ano passado, mantendo a Selic em 13,75%.

No entanto, o Banco Central não descartou a possibilidade de retomar o ciclo de aperto monetário.

O Copom reforçou na ata que manterá a vigilância, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por um período suficientemente prolongado será capaz de controlar a inflação.

Maiores altas e baixas

As ações da Gerdau (GGBR4) lideraram os ganhos do Ibovespa nesta terça, fechando em alta de 2,59%. A controladora Metalúrgica Gerdau (GOAU4) também esteve entre os destaques positivos da sessão.

O desempenho dos papéis seguiram a recuperação dos preços do minério de ferro.

Os contratos futuros do ingrediente siderúrgico negociados na Bolsa de Cingapura para outubro, subiram 1,5%, para a máxima da sessão de US$ 97,05 a tonelada, enquanto o contrato de setembro ganhou 0,2%, para US$ 98,60.

Apesar disso, a Vale (VALE3) fechou o dia em queda de 0,44%, a R$ 67,70.

As units do BTG Pactual (BPAC11) avançaram 2,18%, após caírem mais de 5% na sessão anterior.

Destaque entre as baixas, a Alpargatas (ALPA4) recuou 4,84%, seguida por Positivo (POSI3), que caiu 4,82%, e Dexco (DXCO3), com perdas de 4,6%.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) tiveram valorização de 0,71%, refletindo o movimento dos preços do petróleo nos mercados lá fora.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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