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Ibovespa (IBOV) perde nesta sexta e na semana; o que aterroriza o mercado?

16 dez 2022, 18:09 - atualizado em 16 dez 2022, 18:36
Ibovespa, Petrobras, Vale, Ações, Mercados, B3
O Ibovespa encerra a semana apresentando perdas de 4,45% (Imagem: Tainá da Silva)

O Ibovespa (IBOV) até tentou se recuperar, mas fechou esta sexta-feira (16) em queda, cravando na semana uma desvalorização acima de 4%.

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Além da baixa dos mercados no exterior por temor de recessão global conforme os bancos centrais aprofundam ainda mais o ciclo de aperto monetário, o âmbito político voltou a pesar sobre o principal índice da Bolsa brasileira, que fechou hoje em queda de 0,85%, a 102.855,70 pontos.

Com isso, o Ibovespa encerra a semana apresentando perdas de 4,33%.

O mercado continua de olho no andamento da PEC da Transição, que será votada no plenário da Câmara dos Deputados na próxima terça.

A proposta aprovada no Senado que amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões pelo prazo de dois anos e abre margem de aproximadamente R$ 23 bilhões nas contas do ano que vem ao excetuar investimentos do limite do teto com base em uma parcela de excesso de arrecadação do governo é recebida com temor por agentes financeiros, que tentam traçar o cenário da situação fiscal do país a partir do próximo ano.

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Além disso, a Lei das Estatais segue indefinida no Congresso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considera “muito difícil” pautar o projeto ainda este ano. O mais provável é que a proposta que muda as regras para nomeações nas estatais, aprovada por deputados, seja discutida apenas em 2023.

Pacheco também sinalizou que existe uma “tendência muito forte” de encaminhar o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Para mexer ainda mais a ala política, o Congresso Nacional aprovou nesta sexta a resolução que estabelece critérios de distribuição das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto devido à falta de transparência e critérios sobre a distribuição da verba.

A resolução foi aprovada um dia depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou o julgamento da constitucionalidade da medida.

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O julgamento do STF tem cinco votos a favor para barrar o orçamento secreto e quatro para mantê-lo, mas fazendo alterações para aumentar a transparência e adotar critérios de distribuição.

O STF deve concluir a apreciação do caso na segunda-feira, com os votos dos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Segundo Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, os empecilhos para aprovar as propostas trazem “um pequeno alívio”. Ele destaca, no entanto, que são questões passageiras, e as perspectivas ainda são de aprovação dos textos.

“Ainda temos o risco fiscal no radar”, comenta.

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As ações da Petrobras (PETR4) fecharam praticamente estáveis, com investidores ainda ponderando os potenciais planos do novo governo para a estatal.

Vale (VALE3) caiu 1,71%. O contrato futuro de minério de ferro para maio mais negociado na Bolsa de Dalian, na China, encerrou as negociações diurnas com alta de 0,5%, enquanto na Bolsa de Cingapura o contrato de referência para janeiro caiu 1,2%.

Em sessão negativa para o varejo, Magazine Luiza (MGLU3) tombou 8,85%. O Itaú BBA retomou a cobertura da ação com recomendação de “market perform” e preço-alvo de R$ 3,20.

Nesta sexta, a B3 divulgou a segunda prévia da composição do Ibovespa para os quatro primeiros meses de 2023. Foi anunciada a saída de IRB (IRBR3), que fechou estável. Foi também mantida a saída da Positivo (POSI3).

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Com informações da Reuters.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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