Mercados

Ibovespa (IBOV) abre semana no vermelho, sob peso das blue chips; IRBR3 dispara

04 mar 2024, 18:15 - atualizado em 04 mar 2024, 18:32
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Ibovespa deve seguir sem definição na semana, segundo BB Investimentos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) voltou do fim de semana sem forças. Nesta segunda-feira (4), o índice caiu 0,65%, a 128.340,54 pontos, sob o peso das blue chips.

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Agentes financeiros estão na expectativa por novas sinalizações do Federal Reserve (Fed). Jerome Powell falará esta semana ao Congresso dos Estados Unidos e deve dar novas pistas quanto ao posicionamento que o banco central americano deve adotar com os juros.

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A principal questão relacionada aos juros dos EUA é o início do ciclo de cortes. Após falas mais cautelosas proferidas durante a última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), os mercados ajustaram as previsões sobre o momento em que a flexibilização monetária na maior economia mundial deve ocorrer, jogando a data mais para frente.

De acordo com análise gráfica do BB Investimentos, com sinais mistos e sem uma reação aos dados de atividade no Brasil divulgados na última sexta, o mercado deve seguir sem definição na semana.

O BB vê como primeira resistência para o Ibovespa o patamar dos 130.800 pontos, que, se superado, pode levar o índice aos 132.800 e 134.200 pontos.

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Já os suportes ficam em 128.100, 126.30 e 123.000 pontos.

Temporada de resultados deve movimentar o Ibovespa na semana

Por aqui, a temporada de resultados segue firme. Uma nova bateria de balanços corporativos sairá ao longo da semana, com destaque para Petrobras (PETR4). Além das expectativas elevadas com os dados financeiros e operacionais da petroleira estatal, investidores aguardam o anúncio de uma nova rodada de distribuição de dividendos.

Hoje, as ações da Petrobras caíram 0,25%. Vale (VALE3) perdeu 0,22%, seguindo o desempenho do minério de ferro na Ásia.

IRB (IRBR3) disparou 10,10%, marcando a maior valorização do Ibovespa na sessão, após o BTG Pactual elevar a recomendação para “neutro”, com preço-alvo ao fim de 2024 de R$ 44.

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Na ponta negativa, o Grupo Pão de Açúcar (GPAPCAR3) caiu 7,22%, após rali recente dos papéis com notícias envolvendo o Casino e a aprovação do plano de reestruturação do controlador.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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