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Ibovespa (IBOV) vai para o 7º pregão seguido na zona vermelha; BBAS3 recua antes de resultados

09 ago 2023, 17:18 - atualizado em 09 ago 2023, 17:37
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Ibovespa: Mercado repercute resultados (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) marcou seu sétimo pregão consecutivo de queda nesta quarta-feira (9), estendendo um movimento de correção que quebrou a expectativa de analistas quanto a uma possível disparada pós-corte de juros no Brasil.

Referência na Bolsa brasileira, o Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 0,57%, a 118.408,77 pontos.

Segundo dados do TradeMap, o Ibovespa não engatava sete sessões seguidas de queda desde 14 de junho de 2022. Desde janeiro de 2010, o índice vivenciou sete sessões consecutivas de desvalorização em 11 ocasiões distintas.

Wall Street voltou a pesar para o mercado local. No entanto, agentes financeiros têm repercutido a semana mais cheia da temporada de balanços. Hoje, os destaques ficaram para os números divulgados por Gerdau (GGBR4), CVC Brasil (CVCB3), BTG Pactual (BPAC11), 3R Petroleum (RRRP3) e Braskem (BRKM5).

Logo mais, chega a vez de Banco do Brasil (BBAS3) mostrar os resultados do segundo trimestre do ano. Na esteira de divulgações após o fechamento, vale mencionar Hapvida (HAPV3) e Ultrapar (UGPA3) também.

Na agenda econômica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Vendas no Varejo, que apontou estabilidade no mês de junho, ficando no zero a zero, frente a maio.

Na comparação anual, sem ajuste sazonal, houve uma alta de 1,3% frente a junho do ano passado, enquanto para a média móvel trimestral encerrada em junho, houve um resultado de -0,3%.

O comércio varejista ampliado registrou aumento de 1,2% na comparação mensal, puxado por vendas de veículos, motos, partes e peças.

Na China, o principal dado ficou para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que recuou 0,3% em julho, sendo a primeira queda do indicador desde fevereiro de 2021. Já o Índice de Preços ao Produtor caiu 4,4%, marcando o décimo mês consecutivo em queda.

Altas e baixas

A Vale (VALE3) testou alta no início do pregão, mas acabou fechando com desvalorização de 0,90%, na contramão da alta do minério de ferro.

Petrobras (PETR4) seguiu o petróleo e ficou em campo positivo. A estatal teve alta de 0,79%.

As ações da CVC despencaram 7,99% após os resultados. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 167 milhões no segundo trimestre. Gerdau perdeu 4,04%, também na esteira do balanço.

Enquanto isso, a Via (VIIA3) figurou entre os destaques positivos do dia ao subir 3,28%.

E a Copel (CPLE6) avançou 0,46%, após a realização da oferta de ações que levou à privatização da companhia. A operação foi precificada a R$ 8,25 por ação.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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