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Ibovespa de ressaca depois da Super Quarta, mas semana ainda promete

02 fev 2023, 7:59 - atualizado em 02 fev 2023, 8:09
Ibovespa abre pregão seguinte à Super Quarta de ressaca, mas semana ainda promete ser intensa, com Super Quinta e Super Sexta (Arte: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) inicia o pregão seguinte à Super Quarta de ressaca. Afinal, o dia que passou contou não apenas com as decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos (Fed) e do Brasil (Copom). 

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Teve também a reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na Câmara e no Senado. De quebra, a quarta-feira (1º) chegou ao fim com um pedido da Oi (OIBR3) de proteção contra credores, sinalizando uma nova recuperação judicialMas a semana ainda promete ser intensa nos mercados.

Na agenda do dia, o balanço do Santander (SANB11) saiu logo cedo, com queda de mais de 50% no lucro e aumento nas provisões. Vale lembrar que o banco espanhol está entre os maiores credores da Americanas (AMER3).

E o dia tem ainda a “Super Quinta” europeia. Os BCs da Inglaterra (BoE) e da zona do euro (BCE) anunciam suas respectivas taxas de juros pela manhã e devem manter o ritmo de aperto a dose de 0,50 ponto porcentual (pp), cada.

Porém, assim como ontem, é o discurso que acompanha o anúncio da decisão que merece atenção. Enquanto o presidente do Fed, Jerome Powell, mostrou suas garras de falcão (“hawk”), mas não assustou ninguém; o Copom subiu o tom e sinalizou que pode manter a Selic estável em nível elevado por mais tempo que o esperado.

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Ibovespa ainda tem Super Quinta e Super Sexta

Ou seja, cortes na taxa básica de juros estão, por ora, descartados. E essa sinalização deve agitar os negócios com juros futuros, respingando no dólar e também no Ibovespa. Espere, portanto, por mais volatilidade no pregão desta quinta-feira (2).

Aliás, esse vaivém deve ser ainda mais intenso com a volta aos trabalhos em Brasília. Afinal, o Copom deixou claro que as incertezas fiscais demandam atenção. Esse recado  torna ainda mais urgente o andamento da agenda de reformas no Congresso. 

Ao mesmo tempo, os investidores mantêm o foco no cenário internacional. Depois que Powell sinalizou que o fim do aperto está próximo e que os EUA vão escapar da recessão, as atenções por lá se dividem entre a safra de balanços e os indicadores econômicos.

A disparada das ações da Meta (META), dona do Facebook, agita a pré-abertura em Nova York. A temporada norte-americana de resultados é importante para medir o impacto do aumento dos juros nas margens de lucros das empresas.  

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Ainda hoje, saem os números trimestres das big techs Apple, Alphabet (dona do Google) e Amazon. Além disso, a semana chega ao fim com os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll). 

Combinadas, essas divulgações servem de termômetro para medir a saúde da economia norte-americana. Esse diagnóstico é fundamental para definir o apetite dos estrangeiros por ativos de risco. Por ora, os “gringos” já alocaram mais de R$ 10 bilhões em recursos na B3 nos dados parciais de janeiro.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h50:

EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,13%; enquanto o do S&P 500 subia 0,44% e o Nasdaq tinha alta de 1,24%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha negociação no pré-mercado; nos ADRs, o da Vale caía 0,16%, enquanto o da Petrobras subia 0,09%;

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Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,75%; a bolsa de Frankfurt subia 1,52%; a de Paris ganhava 0,60% e a de Londres subia 0,59%;

Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em leve alta de 0,20%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, caiu 0,52%; a Bolsa de Xangai oscilou com +0,02%;

Câmbio: o índice DXY estava estável aos 101.21 pontos; o euro tinha leve baixa de 0,05%, a US$ 1,0986; a libra caía 0,44%, a US$ 1,2317; o dólar oscilava com -0,01% ante o iene, a 128,94 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,417%, de 3,424% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,117%, de 4,129% na mesma comparação;

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Commodities: o futuro do ouro subia 1,42%, a US$ 1.970,70 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,13%, a US$ 76,61 o barril; o do petróleo Brent tinha leve baixa de 0,05%, a US$ 82,78 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (maio) fechou em queda de 1,61% em Dalian (China), a 856,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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