Bula do Mercado

Ibovespa hoje: Safra de balanços agita pregão local em dia de exterior mais positivo

12 ago 2022, 8:10 - atualizado em 12 ago 2022, 8:31
Mercados Wall Street Nova york dow jones
Ibovespa reage aos balanços de empresas brasileiras, enquanto exterior reavalia dados de inflação nos EUA (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

O Ibovespa ficou sem fôlego ontem para ampliar a sequência de altas e acabou sucumbindo a uma tímida realização de lucros. A releitura dos números mais fracos da inflação nos Estados Unidos fez os mercados devolverem parte dos excessos da reação no dia anterior.

Mas ao que parece, nada deve alterar a recente dinâmica mais positiva dos ativos globais de risco. Com isso, até a próxima reunião do Federal Reserve, em setembro, novas divulgações sobre os preços ao consumidor e o mercado de trabalho nos EUA tendem a calibrar as expectativas para a taxa de juros, adicionando uma dose extra de volatilidade.

Por aqui, a safra de resultados dá ritmo à renda variável, com os balanços divulgados ontem à noite agitando o pregão desta sexta-feira (12). Aos poucos, porém, o noticiário político vai influenciando os negócios locais.

O dólar é o ativo mais sensível à disputa eleitoral. Tanto que ontem a moeda teve um pregão volátil, flertando com a marca de R$ 5,20, um dia depois de romper o nível de R$ 5,05.

Ainda que atos pró-democracia em várias capitais do Brasil tenham sido destaque nas manchetes, a preocupação do mercado doméstico é com a questão fiscal. As incertezas em relação à saúde das contas públicas a partir de 2023, seja qual for o novo governo, traz uma cautela natural.

Por ora, a agenda econômica mais fraca do dia abre espaço para uma recuperação dos mercados no exterior, o que pode impedir uma devolução mais consistente do ganhos recentes do Ibovespa. A queda do petróleo favorece um sinal positivo nas bolsas no Ocidente após uma sessão mista na Ásia, apesar da alta do dólar.

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h55:

EUA: o futuro do Dow Jones tinha alta de 0,31%; o do S&P 500 subia 0,37%; e o do Nasdaq avançava 0,44%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha leve alta de 0,03%; a bolsa de Frankfurt avança 0,39%; a de Londres subia 0,27% e a de Paris ganhava 0,17%.

Câmbio: o DXY tinha alta de 0,39%, a 105.50 pontos; o euro tinha queda de 0,30%, a US$ 1,0290; a libra caía 0,61%, a US$ 1,2125; o dólar tinha alta de 0,48% ante o iene, a 133,65 ienes.

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos caía a 2,868%, de 2,887% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,191%, de 3,194% na sessão anterior

Commodities: o futuro do ouro tinha queda de 0,33%, a US$ 1.801,20 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 1,34%, a US$ 93,08 o barril; o do petróleo Brent cedia 0,90%, a US$ 98,70 o barril; o minério de ferro para janeiro teve queda de 0,82% em Dalian (China), a 728,50 yuans

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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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