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Ibovespa (IBOV) bate os 150 mil pontos pela 1ª vez à espera de Copom; 5 coisas para saber antes de investir hoje (3)

03 nov 2025, 10:09 - atualizado em 03 nov 2025, 10:13
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia o penúltimo mês de 2025 com a temporada de balanços ainda “a todo vapor” e na expectativa da decisão sobre a taxa de juros brasileira, a Selic. O cenário fiscal e as movimentações geopolíticas seguem no radar.

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Por volta de 10h11 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha avanço de 0,44%, aos 150.205,01 pontos, em nova máxima intradia histórica. 



O dólar à vista opera em queda ante o real, e destoa do desempenho da moeda no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,3581 (-0,41%).

Day Trade: 

Radar do Mercado: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (3)

1 – Novo horário da B3

Com o fim do horário de verão nos Estados Unidos e na Europa, a B3 opera em novo horário a partir desta segunda-feira (3) até o início de março de 2026. A mudança foi anunciada no mês passado. 

O mercado à vista, a abertura segue às 10h (horário de Brasília), mas os investidores “ganham” uma hora a mais para as operações: os negócios serão encerrados às 18h55 a partir da primeira segunda do próximo mês. O mercado fracionário também passa a operar em pregão estendido.

Com o novo horário, não haverá o after market (período de negociação após o fechamento do pregão) para o mercado de ações, com exceção dos dias de vencimento de opções.

Já no mercado a termo, as negociações acontecerão das 10h às 18h25 e no mercado de opções, das 10h05 às 17h55.

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No mercado futuro de câmbio, o pregão funcionará das 9h às 18h30.

2- Expectativa de inflação próxima da meta

Pela sexta semana consecutiva, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções para a inflação de 2025, segundo o  o Boletim Focus desta segunda-feira (3).

Dessa vez, a estimativa é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre este ano a 4,55%, ante a projeção de 4,56% da semana anterior. A nova expectativa se aproxima do intervalo de tolerância da meta perseguida pela autarquia, de 3% com margem de 1,5 ponto percentual.

Para o câmbio, o mercado segue com a expectativa de que o dólar frente ao real seja de R$ 5,41 em 2025.

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A estimativa para a Selic também segue estável, a 15% ao ano em dezembro.

3- Petrobras (PETR4) aprova PDV

Nesta segunda-feira (3), a Petrobras (PETR3;PETR4) informou que o conselho de administração aprovou um novo Programa de Desligamento Voluntário (PDV), com um público-alvo potencial de aproximadamente 1.100 empregados.

Segundo o comunicado da estatal, serão elegíveis os empregados da Petrobras Controladora que estejam em atividade na companhia e que tenham se aposentado pelo INSS antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 103/2019.

Os desligamentos deverão ocorrer ao longo de 2026, de acordo com a companhia.

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4- China aumenta compra de soja brasileira

Os importadores chineses de soja intensificaram as compras de cargas do Brasil nos últimos dias, em meio a uma queda de preços do grão sul-americano devido às expectativas de que um acordo comercial entre Estados Unidos e China levará a uma retomada das vendas norte-americanas para o maior comprador de soja do mundo.

Os compradores reservaram 10 cargas de soja brasileira para embarque em dezembro e 10 para março-julho, com os preços sul-americanos agora cotados abaixo das ofertas feitas para cargas dos EUA, disseram três traders nesta segunda-feira (3) à Reuters.

A soja brasileira vinha sendo negociada a preços mais altos do que o suprimento dos EUA nas últimas semanas, uma vez que as tarifas chinesas acentuadas reduziram a demanda por grãos norte-americanos.

“O Brasil agora está mais barato do que o Golfo dos EUA, e os compradores estão aproveitando a oportunidade para reservar cargas”, disse um trader de uma empresa internacional que administra fábricas de processamento de oleaginosas na China. “Estamos observando um aumento na demanda por grão brasileiro desde a semana passada.”

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5 – Opep+ decide novo aumento na produção

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou com uma pequena elevação na produção de petróleo para dezembro e uma pausa nos aumentos no primeiro trimestre do próximo ano, já que o grupo de produtores modera os planos para recuperar a participação no mercado devido aos crescentes temores de um excesso de oferta.

A Opep+ aumentou as metas de produção em cerca de 2,9 milhões de barris por dia — ou cerca de 2,7% da oferta global — desde abril, mas reduziu o ritmo a partir de outubro em meio a previsões de um excesso de oferta iminente.

Novas sanções ocidentais contra a Rússia, membro da Opep+, estão aumentando os desafios da estratégia, já que Moscou pode ter dificuldades para aumentar ainda mais a produção depois que os EUA e a Reino Unido impuseram novas medidas aos principais produtores Rosneft e Lukoil.

No domingo (2), os oito membros da Opep+ que participam da reunião mensal do grupo — Arábia Saudita, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuweit, Omã, Cazaquistão e Argélia — concordaram em aumentar as metas de produção de dezembro em 137.000 barris por dia, o mesmo que em outubro e novembro.

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“Para além de dezembro, devido à sazonalidade, os oito países também decidiram pausar os aumentos de produção em janeiro, fevereiro e março de 2026”, disse o grupo em um comunicado.

Em reação, os preços do petróleo operam em queda. Os contratos mais líquidos do Brent, com vencimento em janeiro e referência mundial, têm leve baixa de 0,17%, a US$ 64,66 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, por volta de 10h10 (horário de Brasília).

Já os contratos do WTI, com vencimento em dezembro, caíam 0,18%, a US$ 61,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA, no mesmo horário.

*Com informações de CNBC e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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