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Ibovespa (IBOV) abre em alta, com atenção na inflação dos EUA e dados de varejo; 5 coisas para saber antes de investir hoje (11)

11 set 2025, 10:17 - atualizado em 11 set 2025, 10:17
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O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (11) em alta, de olho no CPI dos EUA e vendas do varejo no Brasil (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (11) em alta, com o mercado de olho na inflação dos Estados Unidos, que acelerou acima do esperado, além dos dados de varejo no Brasil.

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Por volta de 10h11 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira registrava avanço de 0,23%, aos 142.676,30 pontos.



Já o dólar à vista operava em queda de 0,25%, a 5,3950, por volta do mesmo horário, também digerindo os dados de inflação, que servem como termômetro para apostas da próxima decisão do Federal Reserve sobre os juros dos EUA.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (11)

1 – Inflação dos Estados Unidos

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos (EUA) subiu 0,4% em agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (11). A inflação norte-americana acumula alta de 2,9% em 12 meses.

A moradia aumentou 0,4% no mês e teve a maior contribuição no aumento mensal. O índice de alimentação subiu 0,5%, enquanto a alimentação em casa avançou 0,6% e a fora de casa foi a 0,3%.

A energia teve alta em agosto, de 0,7%, enquanto a gasolina aumentou 1,9%. Passagens aéreas, carros e caminhões usados, vestuário e veículos novos também avançaram frente a julho.

Já assistência médica, recreação e comunicação figuraram entre os poucos índices importantes que caíram.

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2 – Vendas no varejo

As vendas do varejo brasileiro marcaram o quarto mês consecutivo de queda em julho, fornecendo mais um indicativo do esfriamento gradual da atividade na abertura do terceiro trimestre, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).

As vendas varejistas recuaram 0,3% frente a junho, na série com ajuste sazonal, com alta de 1,0% na comparação com julho de 2024. Economistas esperavam uma queda de 0,3% do varejo frente a junho e alta de 0,8% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.

Das oito atividades do comércio varejista investigadas pelo IBGE, metade teve queda nas vendas, liderada por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,9%). As maiores altas foram registradas em móveis e eletrodomésticos (1,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%).

3 – Neoernergia (NEOE3)

A companhia elétrica espanhola Iberdrola anunciou a compra da participação de 30,29% que a Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) detinha na Neoenergia (NEOE3) por R$ 11,95 bilhões (1,88 bilhões de euros).

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De acordo com o comunicado ao mercado divulgado nesta quinta-feira (11), a Iberdrola pagará R$ 32,50 por ação a Previ, em um acordo que ainda está sujeito às aprovações regulatórias aplicáveis e deve ser concluído nos próximos meses. Nesta quarta-feira (10), as ações da empresa na B3 terminaram o dia sendo negociadas a R$ 28,19.

Com o operação, a Iberdrola aumenta o controle que já detinha na sua subisidiária brasileira para 83,8%, com os outros 16,2% sendo negociados na bolsa brasileira.

4 – S&P eleva rating da IRB (Re) (IRBR3)

A agência classificadora de riscos S&P Global elevou os ratings de crédito de emissor de longo prazo e de emissão atribuídos ao IRB(Re) (IRBR3) e às suas debêntures de “brAA+” para “brAAA”, mostra comunicado enviado ao mercado na quarta-feira (10).

Na prática, isso significa que a S&P colocou a resseguradora na maior nota da escala nacional brasileira. Quanto mais alta for a nota, menor é o risco avaliado de uma empresa não arcar com suas dívidas. Assim, a agência considera o risco de calote do IRB baixo.

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Segundo o comunicado, o relatório divulgado pela agência aponta que a elevação do rating de crédito considera a “expectativa de capital regulatório confortavelmente acima dos montantes mínimos exigidos por conta de práticas mais conservadoras e operações mais rentáveis”.

5 – Decisão do BCE sobre taxa de juros

O Banco Central Europeu (BCE) manteve os custos dos empréstimos inalterados nesta quinta-feira (11) e elevou sua previsão de crescimento para este ano, com base em uma economia mais resiliente.

O BCE manteve a taxa que paga sobre os depósitos bancários em 2% pela segunda reunião consecutiva, depois de reduzi-la pela metade no período de um ano, uma vez que a inflação caiu em direção à sua meta de 2%.

O banco central dos 20 países que compartilham o euro se absteve de fornecer qualquer indicação sobre a trajetória futura das taxas de juros.

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*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.