Ibovespa (IBOV) avança e tenta retomar os 160 mil pontos; 5 coisas para saber antes de investir hoje (12)
O Ibovespa (IBOV) estende os ganhos da sessão anterior com novos dados econômicos e expectativas sobre a trajetória dos juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 0,31%, aos 159.675,05 pontos.
O dólar à vista opera em baixa ante o real, na esteira do desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana caía a R$ 5,4011 (-0,06%).
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta sexta-feira (12)
1 – Setor de serviços
O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 0,3% em outubro em relação a setembro e teve alta de 2,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã nesta sexta-feira (12).
Os números vieram em linha com o esperado pelos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast.
Na avaliação do economista Leonardo Costa, do ASA, o resultado reforça a leitura de desaceleração gradual do setor.
2 – Diretores do Banco Central
O governo deixará a indicação de dois novos nomes para a cúpula do Banco Central (BC) para 2026, segundo a Folha de S.Paulo.
Quem for escolhido assumirá os postos ocupados hoje pelos diretores de Política Monetária, Diogo Guillen, e de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes. Os dois encerram os mandatos em 31 de dezembro.
Ainda segundo o jornal, o clima conturbado entre Executivo e o Senado desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e prazo apertado até o fim do ano pesaram para o adiamento da definição dos novos diretores do BC.
3 – Lula conversa com Maduro
Na tarde de ontem (11), o Palácio do Planalto confirmou oficialmente um telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ocorrido no último dia 2.
Segundo a nota, a conversa foi curta e tratou da situação na América do Sul e Caribe e da pacificação na região.
Em evento realizado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, em Minas Gerais, Lula mencionou a última conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a qual disse que não quer guerra na América Latina e se ofereceu como um mediador nas negociações entre EUA e Venezuela. “Disse a Trump que acredito mais no poder da palavra do que no poder da arma.”
4 – Tensão entre EUA e Venezuela
Na noite desta quinta-feira (11), o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos iniciarão em breve ataques para interditar carregamentos de narcóticos que vão da Venezuela para o país por vias terrestres. As declarações foram feitas a repórteres na Casa Branca.
Nas últimas semanas, Trump tem ameaçado repetidamente iniciar ataques contra narcóticos que estão sendo contrabandeados por terra e o mercado teme uma escalada de tensão entre os dois países.
Na última quarta-feira (10), os EUA apreenderam um petroleiro sancionado na costa da Venezuela.
“Acabamos de apreender um petroleiro na costa da Venezuela, um grande petroleiro, muito grande, o maior de todos os tempos, na verdade, e outras coisas estão acontecendo”, disse o chefe da Casa Branca, que vem pressionando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a renunciar.
Perguntado sobre o que aconteceria com o petróleo, Trump disse: “Ficamos com ele, eu acho”.
As autoridades do governo Trump não informaram o nome da embarcação. O grupo britânico de gerenciamento de risco marítimo Vanguard afirmou que o petroleiro Skipper foi apreendido na Venezuela na madrugada desta quarta-feira. Os EUA impuseram sanções ao petroleiro por envolvimento no comércio de petróleo iraniano quando era chamado de Adisa.
5 – Rússia e Ucrânia
Nesta sexta-feira (12), o assessor de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, disse que Moscou não viu as propostas revisadas dos Estados Unidos (EUA), feitas após as conversas mais recentes com a Ucrânia, e alertouque pode não gostar de partes delas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou na quarta-feira (10) que Kiev havia concordado com os pontos-chave de um plano de reconstrução pós-guerra em conversas com Jared Kushner, genro do presidente norte-americano, Donald Trump, e outras autoridades importantes.
Zelensky disse que o trabalho em um “documento econômico” estava em andamento e que a Ucrânia estava “totalmente alinhada com o lado norte-americano.”
Os Estados Unidos buscaram estabelecer um fundo de investimento na Ucrânia para setores que incluem metais raros como um aspecto central da reconstrução pós-guerra do país.
Moscou também sinalizou seu interesse em atrair investimentos estrangeiros depois que o Wall Street Journal informou que o plano de paz de Washington inclui propostas para investir em terras raras e energia russas.
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*Com informações de Reuters