Mercados

Ibovespa (IBOV) tem leve queda com fiscal no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (21)

21 out 2025, 10:10 - atualizado em 21 out 2025, 10:10
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) inicia a sessão desta terça-feira (21) em queda com o cenário fiscal local no centro das atenções. A recuperação das commodities e o apetite ao risco dos investidores no mercado externo limitam as perdas.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,22%, aos 144.187,01 pontos. 



O dólar à vista opera em alta ante o real, acompanhando o desempenho da divisa no exterior. No mesmo horário, a moeda norte-americana subia a R$ 5,3915 (+0,39%).

Day Trade: 

Radar do Mercado: 

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça-feira (21)

1 – Medidas de compensação e Orçamento de 2026

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que o ministério da Fazenda deverá enviar o pacote de corte de despesas “inevitavelmente esta semana” para destravar a votação da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

Nesse novo pacote, o governo deve contemplar a taxação de bancos e empresas de apostas esportivas (bets), de forma similar ao que estava previsto na Medida Provisória 1.303 — que ampliava a tributação sobre esses setores, mas caducou no Congresso.

Ontem (20), o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou a sessão que analisaria o relatório final de LDO. A expectativa é de que o texto seja analisado nesta terça-feira (21).

2- Corte nos preços da gasolina

Ontem (20), a Petrobras (PETR4) anunciou uma redução de 4,9% no preço de venda da gasolina A para as distribuidoras a partir desta terça-feira (21).

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Com o reajuste, o valor médio cobrado pela estatal cairá de R$ 2,85 para R$ 2,71 por litro, o que representa uma diminuição de R$ 0,14.

O movimento, amplamente esperado pelo mercado, ocorre após o preço de paridade de importação da gasolina, calculado por analistas, ter caído desde setembro, diante de um recuo do barril do petróleo e do fim da chamada “driving season” nos Estados Unidos — período em que o consumo no maior mercado do mundo da gasolina é ampliado pelo aumento de viagens com veículos.

Ainda assim, os preços da Petrobras permanecerão acima da paridade. Segundo cálculos da StoneX, o preço médio da gasolina estava 33 centavos acima da paridade de importação. Mesmo com o reajuste, o preço estará 19 centavos acima do mercado internacional.

3- Popularidade de Trump

Os norte-americanos culpam mais os parlamentares republicanos do que os democratas pela paralisação parcial do governo, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos. O levantamento também mostrou que o índice de aprovação do presidente republicano Donald Trump aumentou ligeiramente.

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A pesquisa de seis dias, encerrada na segunda-feira (20), mostrou a aprovação de Trump em 42%, um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao início do mês, dentro da margem de erro de 2 pontos da pesquisa. A aprovação de Trump tem se mantido entre 40% e 44% desde o início de abril.

A pesquisa ainda mostrou que 50% dos entrevistados veem a liderança republicana no Congresso como a maior culpada pela paralisação, enquanto 43% veem os líderes democratas do Congresso como os principais culpados.

A terceira paralisação mais longa do governo na história dos EUA entrou em seu 21º dia na terça-feira (21).

4- Tensão entre EUA e China

As relações comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam sob os holofotes do mercado.

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Ontem (20), o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que espera chegar a um acordo comercial “justo” com o presidente chinês, Xi Jinping.

Trump também sugeriu a repórteres que a China não tem planos de invadir Taiwan, mas reconheceu que espera que o assunto entre na pauta de uma reunião planejada com Xi durante conferência econômica na Coreia do Sul na próxima semana.

“A China não quer fazer isso”, disse Trump. “Temos o melhor de tudo e ninguém vai mexer com isso. Acho que terminaremos com um acordo comercial muito forte. Ambos ficaremos felizes”, acrescentou.

5 – Novo governo no Japão

A conservadora Sanae Takaichi foi eleita a primeira mulher primeira-ministra do Japão nesta terça-feira (21) — preparando o país para uma virada decisiva para a direita.

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Aliada do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe e admiradora da britânica Margaret Thatcher, espera-se que Takaichi retorne ao estímulo governamental no estilo de Abe ao tentar impulsionar uma economia sobrecarregada por um crescimento lento e preços em alta.

Embora sua vitória marque um momento crucial para um país em que os homens ainda exercem uma influência esmagadora, ela nomeou apenas duas mulheres para seu gabinete, muito menos do que havia prometido.

É provável que Takaichi também dê início a um movimento acentuado para a direita em questões como imigração e defesa, o que a torna a mais recente líder em sintonia com a mudança mais ampla para a direita na política global.

Ela recebeu 237 votos na eleição da câmara baixa do Parlamento, com 465 assentos e depois ganhou uma votação semelhante na câmara alta, menos poderosa.

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Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo, a primeira-ministra deve apresentar em breve um pacote de estímulo para combater a inflação —  que incluirá a expansão dos subsídios dos governos locais e cortes nos impostos sobre a gasolina.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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