Ibovespa (IBOV) tem nova alta com China e expectativa de corte nos juros nos EUA; 5 coisas para saber antes de investir hoje (25)

Depois de saltar mais de 2%, o Ibovespa (IBOV) segue em ritmo de ganhos com apoio do minério de ferro e a continuidade das apostas de corte nos juros nos Estados Unidos já em setembro.
Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira subia 0,04%, aos 138.025,00 pontos.
O dólar à vista opera em leve alta ante o real. No mesmo horário, o dólar à vista caía a R$ 5,4287 (+0,05%).
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda-feira (25)
1- Mercado reduz expectativa de inflação
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) cortaram a projeção para a inflação pela 13ª semana consecutiva e agora veem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 4,86% em 2025, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (25). A estimativa anterior era de 4,95%.
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano também foi reduzida de 2,21% para 2,18%. As estimativas para o câmbio também foram reduzidas: a previsão é de que o dólar feche 2025 a R$ 5,59.
- LEIA MAIS EM: Mercado corta projeções para inflação e PIB de 2025
2- Confiança do consumidor
A confiança dos consumidores brasileiros voltou a recuar em agosto diante da deterioração das expectativas, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados na manhã desta segunda-feira (25).
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês recuo de 0,5 ponto, indo a 86,2 pontos.
“A confiança do consumidor tem oscilado dentro de uma estreita faixa nos últimos três meses, sem sinalizar uma tendência clara de melhora ou piora da confiança, mas uma manutenção do indicador em níveis desfavoráveis”, disse em nota Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
3- Rússia e Ucrânia
A Rússia e a Ucrânia trocaram 146 prisioneiros de guerra de cada lado neste domingo (24), após mediação dos Emirados Árabes Unidos, de acordo com informações do Ministério da Defesa russo e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O ministério russo disse que todos os libertados estavam na Belarus recebendo assistência psicológica e médica. A Ucrânia também devolveu a Moscou oito cidadãos russos, moradores da região de Kursk, informou o ministério.
Zelensky anunciou que a troca havia ocorrido, mas não forneceu números. “As trocas continuam. Talvez isso seja possível graças aos nossos soldados, que estão aumentando o fundo de troca para a Ucrânia”, escreveu na rede social Telegram.
4- Em busca de paz no Oriente Médio
Segundo autoridades israelenses à Reuters, o enviado dos Estados Unidos, Thomas Barrack, chegou a Israel e se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para discutir os conflitos com a Síria e o Líbano neste domingo (24).
A reunião foi relatada pela primeira vez pela Axios, citando três fontes israelenses e norte-americanas, e ocorreu após discussões entre Barrack e o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, e o ministro da Defesa, Israel Katz.
Autoridades sírias e israelenses vêm conduzindo negociações mediadas pelos EUA para apaziguar o conflito no sul da Síria. Uma rodada anterior de negociações foi realizada em Paris no final de julho, mas terminou sem um acordo final.
5- Bolsa de Hong Kong na máxima
Os índices acionários da China e de Hong Kong tiveram forte alta nesta segunda-feira (25), liderados pelos setores de terras raras e imobiliário.
Além disso, o avanço também foi impulsionado pela melhora do humor dos investidores globais com a expectativas de corte nos juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA). Na sexta-feira (22), o presidente do Fed, Jerome Powell, deu sinais para uma flexibilização monetária já em setembro.
No fechamento de hoje, o índice de Xangai teve alta de 1,51%, aos pontos, chegando ao maior patamar desde agosto de 2015. Isso leva seus ganhos desde as mínimas de abril a mais de 25%.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,08%, superando o pico intradia anterior registrado em outubro e atingindo o nível mais alto desde julho de 2022.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,94%.
*Com informações de Reuters