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Ibovespa (IBOV) abre em alta com resultados corporativos e exterior no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (4)

04 ago 2025, 10:16 - atualizado em 04 ago 2025, 10:16
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira (4). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (4) em alta, com a agenda de resultados corporativos cheia, mas ainda de olho no exterior com tarifas no radar. Mercado ainda repercute o Boletim Focus desta amanhã que mostra uma queda na inflação.

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Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira avançava 0,29%, aos 132.825,82 pontos.



O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nas primeiras negociações de hoje, conforme os mercados globais seguem ponderando sobre a perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos, enquanto os investidores nacionais continuam de olho no impasse comercial entre Brasil e Washington.

No mesmo horário de abertura do índice, porém, a moeda norte-americana recuava 1,17%, a R$ 5,5354 na venda.

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A temporada de balanços corporativos ganha ritmo, com números de BB Seguridade (BBSE3), Mercado Livre (MELI34), Copasa (CSMG3) e Pague Menos (PGMN3) após o fechamento do mercado.

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Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta segunda-feira (4): 

1- Projeções para a inflação de 2025 e de 2026 caem no Focus

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) cortaram as projeções para a inflação de 2025 e de 2026 para 5,07% e 4,43%, respectivamente. Na leitura anterior do Boletim Focus, as estimativas eram de 5,09% e 4,44%.

Para 2027 e 2028, as perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguem em respectivos 4,00% e 3,80%.

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Já a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2026 voltou a cair de 1,89% para 1,88%, mostra o Focus.

Para 2025, os economistas esperam um crescimento da atividade econômica de 2,23% e, para 2027 e 2028, as projeções são de 1,95% e 2,00%.

As apostas para o câmbio de 2025 a 2028 seguem estáveis, assim como as estimativas para a Selic. Veja as projeções.

2- À espera de uma ligação

Nos últimos dias, Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram em um embate de quem liga primeiro.

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Na sexta-feira (1), o presidente norte-americano afirmou que Lula poderia ligar “a qualquer momento” para tratar das tarifas e de outros atritos bilaterais — numa referência à discordância em torno do julgamento de Jair Bolsonaro e as sanções aplicadas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes.

Já o líder brasileiro respondeu que nunca se opôs ao diálogo, mas reforçou que “quem decide o destino do Brasil são os brasileiros e suas instituições”. Ontem, Lula ponderou que as negociações com Washington precisam de cuidado: “Eu tenho um limite de briga com o governo americano. Não posso falar tudo que acho que devo falar, eu tenho que falar o que é possível falar”.

Na quarta-feira (6), começa a valer a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.

3- Opep+ irá aumentar produção em setembro com pressão dos EUA

O preço do petróleo está em queda nesta segunda-feira (4), refletindo a decisão da Opep+ de aumentar a produção a partir de setembro, em um movimento que reacende os receios de excesso de oferta no curto prazo.

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A queda nos preços vem após a Opep+ anunciar que elevará sua produção em 547 mil barris por dia (bpd) em setembro. A decisão marca uma antecipação da reversão dos maiores cortes de produção já realizados pelo grupo e inclui ainda um aumento adicional da produção dos Emirados Árabes Unidos, somando cerca de 2,5 milhões de bpd ao mercado — volume equivalente a aproximadamente 2,4% da demanda mundial.

A sinalização do grupo ocorre em meio à pressão de grandes consumidores, como os Estados Unidos, por maior equilíbrio no mercado global.

A reunião, que contou com oito membros da Opep+, ocorreu de forma virtual e em meio à pressão dos Estados Unidos sobre a Índia para reduzir a compra de petróleo russo, como parte da estratégia de Washington para forçar Moscou a negociar um acordo de paz com a Ucrânia. Em comunicado, a aliança justificou a decisão apontando para uma “economia saudável e estoques baixos” no mercado global.

O grupo voltará a se reunir em 7 de setembro, quando poderá avaliar o restabelecimento de cortes de até 1,65 milhão de barris por dia, atualmente previstos para durar até o final de 2026, segundo fontes próximas à aliança.

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4- Brava Energia (BRAV3) registra produção total bruta de 90,9 mil barris/dia em julho

Brava Energia (BRAV3) divulgou seus dados preliminares de produção referentes ao mês de julho, com uma média diária de 90,9 mil barris de óleo equivalente (boe) no período, ante 87,2 mil boe/d reportados em junho.

Segundo a petrolífera, esse resultado renova o recorde de produção e reflete principalmente a evolução do segmento offshore (extração no mar).

Conforme o relatório, a produção total bruta no onshore (em terra) no período ficou em 34,7 mil boe por dia, enquanto no offshore o número foi de 56,2 mil boe por dia.

A companhia destaca o campo de Papa-Terra, que registrou em julho de 2025 o melhor resultado de produção desde agosto de 2021, além da evolução da operação de Atlanta durante o primeiro semestre deste ano.

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5- Aura Minerals (AURA33): Após estreia na Nasdaq, mineradora deve deixar Bolsa de Toronto

Concluída a listagem na Nasdaq, uma das principais Bolsas dos Estados Unidos, a Aura Minerals (AURA33) anunciou ao mercado a intenção de dar adeus à Bolsa de Valores de Toronto (TSX).

A decisão de deslistagem das ações está alinhada à estratégia de consolidar a negociação dos valores mobiliários no mercado de capitais norte-americano, com a expectativa de ampliar a liquidez das ações.

“Para esta decisão, a companhia também considerou, entre outros fatores, os custos e despesas recorrentes para manutenção da listagem na TSX, bem como a existência de mercado alternativo para negociação das ações ordinárias na Nasdaq”, diz o documento.

A aprovação da deslistagem depende ainda da aprovação da Toronto Stock Exchange (TSX) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil no que diz respeito à alteração dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que representam as ações da companhia listadas lá fora.

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*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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