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Ibovespa (IBOV) abre em leve alta com resultados do 2T25 no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (7)

07 ago 2025, 10:11 - atualizado em 07 ago 2025, 10:24
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Ibovespa abre em alta nesta quinta-feira (7). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta quinta-feira (7) em leve alta com balanços corporativos no radar. Ainda hoje saem os resultados do segundo trimestre de 2025 da Petrobras.

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Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira avança 0,02%, aos 134.564,59 pontos.



O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nas primeiras negociações da manhã, com as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos de dezenas de parceiros entraram em vigor, enquanto o impasse comercial entre Brasil e Washington continua no radar.

No mesmo horário de abertura do índice, porém, a moeda norte-americana recua 0,01%, a R$ 5,4634 na venda.

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Além da Petrobras, outros nomes importantes divulgam seus resultados hoje, incluindo Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Renner (LREN3), B3 (B3SA3), Engie (EGIE3), Alupar (ALUP11), Assaí (ASAI3), Fleury (FLRY3) e Vivara (VIVA3).

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Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta quinta-feira (7): 

1- Tarifas para demais países entra em vigor

O novo tarifaço dos Estados Unidos sobre importações provenientes de 67 países e da União Europeia entrou em vigor hoje. Desde abril, todos os países da lista já enfrentavam uma tarifa de 10%. Os novos percentuais foram anunciados em 31 de julho pelo presidente Donald Trump e variam conforme os acordos comerciais de cada país com os EUA.

A lista sofreu alterações no último decreto, com inclusões e exclusões. O México, por exemplo, negociou no próprio dia 31 de julho um adiamento de 90 dias da tarifa de 30%.

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Já a China, que vinha em uma escalada tarifária com os EUA desde abril, firmou em maio uma trégua de 90 dias, válida até 12 de agosto. Pelo acordo, produtos chineses são tarifados em 30% e os norte-americanos que entram na China, em 10% — percentuais bem abaixo das tarifas anteriores de 145% e 125%, respectivamente. Os dois países ainda negociam estender o período de alívio.

Com a implementação total do tarifaço nesta quinta-feira, os EUA estabeleceram alíquotas que variam entre 10% e 41%. As tarifas mais elevadas foram aplicadas à Síria (41%), Laos e Mianmar (40%), e à Suíça (39%). Segundo Trump, a medida se ampara em leis emergenciais dos EUA e visa reajustar os impostos anunciados em abril, no chamado “Dia da Libertação”.

2- Banco da Inglaterra reduz juros para 4% após votação apertada

Banco da Inglaterra cortou a taxa de juros, mas quatro de seus nove membros – preocupados com a inflação elevada – tentaram deixar os custos dos empréstimos inalterados. A dificuldade em chegar a um acordo fez com que o Comitê de Política Monetária tivesse que realizar duas votações sobre os juros pela primeira vez em sua história.

Com o comitê dividido sobre como reagir a uma taxa de inflação que, segundo as previsões do banco central, em breve será o dobro de sua meta de 2% e a uma recente piora na perda de empregos, o presidente Andrew Bailey e quatro pares defenderam a redução da taxa de juros de 4,25% para 4%.

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3- Eletrobras (ELET6) tem lucro ajustado de R$ 1,5 bi no 2T25 e anuncia R$ 4 bi em dividendos

Eletrobras (ELET6) anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre de 2025, resultado 43,3% superior ao lucro ajustado registrado no mesmo período do ano passado. No primeiro 1T25, a empresa havia reportado um prejuízo ajustado de R$ 80 milhões.

Sem ajustes, a Eletrobras apurou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão no trimestre encerrado em junho, revertendo lucro de R$ 1,74 bilhão de um ano antes.

Em comunicado divulgado, a Eletrobras afirma que o resultado é fruto de três fatores: aumento da receita de geração superior ao avanço de custos com produção e compra de energia; incremento no reconhecimento da receita de transmissão; e redução dos gastos com PMSO e das despesas financeiras.

O Ebitda ajustado regulatório da companhia totalizou R$ 5,5 bilhões no mesmo período, decréscimo de 8,6% em base anual, enquanto a receita operacional líquida regulatória ficou praticamente estável (-0,3%) em R$ 9,59 bilhões.

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A dívida líquida fechou o 2T25 em R$ 40,13 bilhões, aumento de R$ 0,85 bilhão em relação ao 1T25 e redução de R$ 2,84 bilhões comparada ao 2T24. A alavancagem da companhia, medida pela Dívida líquida/EBITDA, foi de 1,8x no 2T25, praticamente estável nas comparações com o período anterior e sazonal.

Em paralelo, a empresa também disse em fato relevante que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 4 bilhões aos acionistas na forma de dividendos intermediários.

4- C&A (CEAB3): Lucro líquido soma R$ 200 milhões no 2º trimestre, alta anual de 138,9%

C&A (CEAB3) reportou lucro líquido de R$ 200,3 milhões no segundo trimestre deste ano (2T25), crescimento de 138,9% em relação à igual período de 2024.

Além de o desempenho ter sido impulsionado por aumento de vendas e controle de despesas, a companhia também atribuiu o resultado à alienação da carteira legado referente à parceria com o Bradescard.

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Com o encerramento da parceria, firmada em 2009 com o banco do Bradesco e a Bradescard, a C&A diz que conclui um pilar estratégico do IPO relacionado a recompra dos direitos de ofertar produtos e serviços financeiros por R$ 650,6 milhões, além da alienação da carteira remanescente do cartão bandeirado por R$ 170 milhões.

Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (pré IFRS-16) alcançou R$ 315,9 milhões no período, um resultado 29,8% superior ao registrado no segundo trimestre de 2024.

A expansão da margem bruta de mercadorias no trimestre e os melhores níveis de perdas líquidas de recuperação contribuíram com o resultado. Com isso, a margem Ebitda foi de 15,3%, expansão de 2,1 pontos porcentuais (p.p.) na comparação anual.

Já a receita líquida consolidada somou R$ 2,058 bilhões, alta de 12,4% ante um ano antes. Em vestuário, a receita aumentou 17,4% ao atingir R$ 1,7 bilhão. “As temperaturas mais baixas desde abril contribuíram para a dinâmica positiva de vendas”, escreveu a companhia em release de resultados.

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Além disso, a empresa teve evolução no ciclo de conversão de caixa do trimestre, com destaque para eficiência na gestão de estoques com evolução no giro. A geração de caixa livre ajustada foi de R$ 185 milhões, representando um crescimento de 192,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

5- Suzano (SUZB3) tem lucro de R$ 5 bilhões no 2T25 e eleva projeção de investimento para o ano

Suzano (SUZB3) anunciou lucro líquido de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre de 2025, uma reversão do prejuízo de R$ 3,77 bilhões apurado no mesmo período em 2024. A empresa também aumentou a projeção de investimento para o ano em cerca de 7%.

O resultado também veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG, de R$ 3,97 bilhões.

No segundo trimestre, a Suzano apresentou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 6,09 bilhões, retração de 3% no comparativo anual.

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Em comunicado ao mercado, a Suzano afirma que a guerra comercial imposta pelos Estados Unidos elevou a pressão sobre os preços da celulose no segundo trimestre.

“A política tarifária dos Estados Unidos e as incertezas que a cercam contribuíram para um ambiente de maior pressão sobre os preços da celulose no segundo trimestre de 2025. Como evidência desse cenário, observou-se uma queda importante nos preços na China, que se aproximaram de US$ 500 por tonelada”, disse a companhia, afirmando também que reajustes de preços anteriores fizeram o preço médio líquido manter estável no trimestre.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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