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Ibovespa (IBOV) abre em alta com surpresa na inflação; 5 coisas para saber ao investir hoje

10 jun 2025, 10:13 - atualizado em 10 jun 2025, 10:13
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Ibovespa abre em alta nesta terça-feira (10). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta terça-feira (10) em alta com a surpresa da inflação medida pelo IPCA abaixo do esperado. Além disso, o mercado se mantém atento às medidas de compensação do IOF e encontro entre representantes comerciais de EUA e China.

Por volta das 10h04 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira subia 0,57%, aos 136.478,86 pontos.



O dólar à vista

Às 9h04 (horário de Brasília), o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,5567 na venda.

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Radar do mercado

Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta segunda-feira (10)

1 – IOF: Haddad deve apresentar medidas alternativas ao presidente Lula hoje

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar nesta terça-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as medidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Lula retornou de viagem à França ontem à noite e retoma a sua agenda em Brasília nesta manhã. No domingo, após apresentar a proposta ao Congresso, o ministro afirmou que aguardaria o retorno do presidente para detalhar o que foi discutido.

“Eu vou esperar o presidente Lula voltar. Na terça de manhã ele deve estar em Brasília, e daí eu submeto a ele o que foi acordado aqui”, disse a jornalistas.

2- IPCA surpreende e desacelera para 0,26% em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,26% em maio — uma desaceleração em relação à alta de 0,43% apurada em abril.

O resultado foi influenciado, principalmente, pelo avanço em habitação (1,19% e 0,18 p.p. de impacto), após aumento na energia elétrica devido à mudança na bandeira tarifária. Entre as quedas, os transportes foram destaques, com deflação de 0,37%.

O indicador veio abaixo das projeções do mercado, que apontavam para um avanço de 0,34%, segundo a mediana das projeções coletadas pelo Money Times.

3- Negociações entre EUA e China

Lá fora, a atenção segue voltada para a nova rodada de negociações entre os Estados Unidos e a China, que acontece em Londres.

Ontem, representantes dos dois países ficaram mais de seis horas tentando aliviar as tensões relacionadas ao comércio de tecnologia e elementos de terras raras — locais com minerais essenciais para uma variedade de produtos nos setores de energia, defesa e tecnologia. O grupo voltou a se reunir na manhã desta terça-feira.

Os EUA podem retirar restrições sobre algumas exportações de tecnologia chinesa caso o país asiático alivie os limites sobre o envio de terras raras.

O presidente Donald Trump chegou a dizer que a China “não é um país fácil”, mas revelou que as negociações estão “indo bem”.

4- Totvs (TOTS3) anuncia compra da Agger por R$ 260 milhões

A produtora de software corporativo Totvs (TOTS3) informou ao mercado nesta segunda-feira (9) que sua controlada Dimensa firmou acordo para a aquisição da totalidade do capital social da Agger S.A., por R$ 260 milhões.

A Agger é uma plataforma especializada em software para o segmento de seguros, com foco em soluções para corretores, como multicálculo e gestão de apólices. A empresa conta com cerca de 150 colaboradores e alcançou uma receita recorrente anualizada bruta (Gross ARR) de R$ 60 milhões no primeiro trimestre de 2025, destacou a Totvs.

Segundo a Totvs, o valor da transação poderá passar por ajustes conforme cláusulas contratuais usuais, mas não há previsão de earn-out (pagamento complementar por performance futura).

5- AgroGalaxy (AGXY3) tem prejuízo de R$ 152,7 milhões no 1T25

AgroGalaxy (AGXY3), em recuperação judicial, reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 152,7 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), uma diferença de 38,8% ante o prejuízo de R$ 249,6 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou negativo em R$ 58,8 milhões no período.

margem Ebitda teve uma piora de 12,9 pontos percentuais, ficando negativa em -17,2%.

A companhia reportou um lucro bruto ajustado de R$ 27,8 milhões, o que representa uma queda de 77,6% ante os R$ 124,6 milhões reportados um ano antes.

receita líquida total ficou em R$ 341,2 milhões, uma contração 78,6% na comparação anual.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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