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Ibovespa (IBOV) abre em queda com plano de contingência no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (11)

11 ago 2025, 10:06 - atualizado em 11 ago 2025, 10:06
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Ibovespa abre em queda nesta segunda-feira (11). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (11) sem direção definida, com o mercado aguardando o plano de contingência do governo para a tarifa dos EUA. Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,19%, aos 135.657,95 pontos.

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O dólar à vista tinha leve alta ante o real nas primeiras negociações do dia, conforme os investidores seguem à espera do plano de contingência do governo, além de falas do presidente do Banco Central e do ministro da Fazenda no radar.

No mesmo horário de abertura do índice, a moeda norte-americana avança 0,35%, a R$ 5,4509 na venda.

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Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta segunda-feira (11): 

1- Economistas cortam projeções de inflação e PIB

Os economistas cortaram as projeções para a inflação de 2025 e de 2026 para 5,05% e 4,41%, respectivamente. O Boletim Focus também revela que as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste e do próximo ano também caíram para 2,21% e 1,87%.

As apostas para o câmbio de 2025 a 2028 seguem estáveis, assim como as estimativas para a Selic.

Confira o Relatório Focus desta semana aqui. 

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2- Plano de contingência contra tarifa deve ser anunciado

O governo deve anunciar o seu plano de contingência contra a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros até terça-feira (12). O pacote terá foco nas empresas que mais exportam para o mercado norte-americano e contará com ações de curto, médio e longo prazo, segundo integrantes da equipe econômica.

O plano deve incluir linhas de crédito para os segmentos mais afetados e ampliação das compras governamentais, permitindo que órgãos públicos absorvam produtos que deixariam de ser exportados. Segundo estimativas oficiais, as tarifas afetarão cerca de um terço das empresas brasileiras que vendem aos EUA.

Alguns itens relevantes da pauta de exportações ficaram de fora da tarifa, como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer. Já produtos como café e carne seguem taxados.

3- Fusão BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) formou maioria para acelerar o processo de aprovação da fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3). A decisão foi pela aplicação do rito sumário, que é utilizado para operações consideradas de baixa complexidade, facilitando uma análise mais rápida.

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Na semana anterior, o presidente interino do Cade havia recomendado a mudança do rito sumário para o rito ordinário, que envolve uma avaliação mais detalhada e tende a prolongar o prazo para a aprovação da operação. A decisão recente reverteu essa recomendação, agilizando o trâmite.

Na última terça-feira (5), os acionistas da BRF e da Marfrig aprovaram a fusão das duas empresas. Com isso, a BRF passará a ser uma subsidiária integral da Marfrig, e a nova companhia será chamada MBRF.

4- Nvidia e AMD pagarão aos EUA 15% da receita com venda de chips para China

Nvidia e a AMD concordaram em dar ao governo dos EUA 15% da receita das vendas para a China de chips de computador avançados, em um movimento incomum que provavelmente irá abalar as empresas norte-americanas.

O governo de Donald Trump suspendeu as vendas de chips H20 para a China em abril, mas a Nvidia anunciou no mês passado que Washington havia dito que permitiria que a empresa retomasse as vendas e que esperava iniciar as entregas em breve.

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O acordo para pagar o governo dos EUA com as vendas na China é incomum para um presidente e marca a mais recente intervenção de Trump na tomada de decisões corporativas.

5- Brava Energia (BRAV3) anuncia novo presidente do conselho de administração

Brava Energia (BRAV3) anunciou a eleição de Richard Kovacs para o cargo de presidente do conselho de administração da companhia, após a renúncia apresentada por Harley Lorentz Scardoelli, que seguirá como membro efetivo do conselho.

Na última semana, a companhia registrou lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, com impulso de recordes de produção, receita e resultados operacionais. O resultado reverteu um prejuízo líquido de R$ 582,1 milhões no mesmo período do ano anterior.

*Com informações de Reuters

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.