Mercados

Ibovespa (IBOV) abre em queda com reação do mercado às medidas alternativas ao aumento do IOF; 5 coisas para saber ao investir hoje (12)

12 jun 2025, 10:13 - atualizado em 12 jun 2025, 10:13
ibovespa-ibov-acoes-fechamento
Ibovespa abre em queda nesta quinta-feira (12). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta quinta-feira (12) em queda em reação ao decreto do governo que calibra para baixo parte dos aumentos do IOF.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por volta das 10h04 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira caia 0,47%, aos 136.489,61 pontos.



O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nesta quinta-feira, conforme os investidores nacionais avaliavam a medida provisória editada pelo governo na véspera para compensar a recalibragem do decreto do IOF, enquanto no exterior as disputas comerciais e as tensões no Oriente Médio estão no radar.

Às 9h03 (horário de Brasília), o dólar à vista caía 0,17%, a R$ 5,5299 na venda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Radar do mercado

Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta quinta-feira (12)

1 – Decreto das medidas alternativas ao aumento do IOF

O mercado repercute o decreto do governo que calibra para baixo parte dos aumentos do IOF anunciados no fim de maio e também com a Medida Provisória que faz as compensações de arrecadação perdida.

A MP também contempla ações para contenção de despesas, como a inclusão do Pé-de-Meia no piso da Educação, novas regras de acesso ao seguro-defeso e mudanças no AtestMed.

O novo pacote não tem nenhuma novidade além do que já foi apresentado pelo ministro Fernando Haddad, mas deve sofrer resistência do Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve entrar em campo para tentar obter consenso em torno da MP. Segundo informações do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, Lula já teria ligado para deputados influentes, inclusive o presidente da Câmara, Hugo Motta.

2- Vendas no varejo caem menos que o esperado após 3 meses de altas

As vendas no varejo brasileiro recuaram menos do que o esperado em abril, mas ainda interromperam uma série de três meses seguidos de ganhos em meio a um esperado processo de desaceleração econômica no país diante de condições monetárias restritivas.

Em abril, as vendas varejistas tiveram queda de 0,4% na comparação com o mês anterior, contra expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,8%. O resultado marcou ainda a queda mais intensa nas vendas desde junho do ano passado (-0,9%).

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 4,8% nas vendas, contra expectativa de alta de 3,4%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Está havendo uma desaceleração, após três meses de crescimento. Existe o efeito base, pois o patamar anterior foi recorde. É muito mais difícil subir”, explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, lembrando que em março o varejo atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000.

A expectativa de analistas é de que o setor varejista apresente acomodação no restante do ano, em um cenário de condições financeiras restritas, aperto monetário prolongado e inflação elevada, com destaque para a de alimentos.

3- Mercado aguarda pelos dados do PPI

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aumentou para 0,10%, de -0,20% em abril. Na comparação anual, sobe 2,6% de 2,5%. Já o núcleo subiu de 0,1% em maio, após uma queda revisada de 0,2% no mês anterior.

Os números vão ajudar o mercado a calibrar as apostas para os próximos passos do Federal Reserve. Para semana que vem, a manutenção já está precificada, mas a autoridade monetária pode começar a avaliar um possível corte nos juros caso os indicadores continuem vindo melhor do que o esperado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

4- PetroReconcavo (RECV3) tem instalações de campo na Bahia interditadas pela ANP

PetroReconcavo (RECV3) informou ao mercado a interdição de instalações do campo de Cassarongongo, localizado na Bahia, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A agência realizou uma análise após comunicados de incidentes reportados pela petrolífera, envolvendo perdas de contenção nas instalações do campo — ou seja, problemas em sistemas que deveriam impedir vazamentos de óleo ou outros fluidos.

A análise da ANP concluiu pela necessidade de restabelecimento da integridade do sistema de combate a incêndio por espuma e de tubulações e vasos de pressão.

Neste cenário, houve determinação para pausar imediatamente a operação das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, localizadas no campo Cassarongongo no Ativo Bahia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

5- JBS (JBSS32) adia estreia na NYSE e pagamento de dividendos

O lançamento da JBS N.V. na Bolsa de Nova York (NYSE), foi adiada para a sexta-feira (13).

Segundo fato relevante divulgado pela empresa, o adiamento ocorreu por “impossibilidade de conclusão de procedimentos operacionais” envolvendo prestadores de serviço no Brasil e no exterior.

A mudança faz parte do processo de reorganização societária da empresa, que inclui a criação da JBS N.V. como nova holding global do grupo, com sede na Holanda. Com isso, as ações da JBS passam a ser negociadas na B3 por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), sob o ticker JBSS32.

Com a mudança, a data de pagamento dos dividendos, antes prevista para 16 de junho, também foi postergada: o novo cronograma aponta que os valores serão pagos no dia 17 deste mês, mediante aviso prévio de dois dias úteis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O documento atualiza o cronograma estimado da reorganização societária e da listagem nos EUA, que envolve a criação da JBS N.V. como nova holding do grupo.

*Com informações de Reuters

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar