Mercados

Ibovespa (IBOV) abre em queda com tensões no Oriente Médio em foco; 5 coisas para saber ao investir hoje (13)

13 jun 2025, 10:19 - atualizado em 13 jun 2025, 10:19
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Ibovespa abre em queda nesta sexta-feira (13). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta sexta-feira (13) em queda seguindo o movimento dos mercados globais que repercutem a escala nas tensões do Oriente Médio.

Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira caia 0,42%, aos 137.225,74 pontos.



O dólar à vista subia ante o real nesta sexta-feira, na esteira dos fortes ganhos da divisa norte-americana no exterior, conforme os investidores fugiam de ativos de risco após ataque de Israel a instalações nucleares e de mísseis do Irã elevar as tensões no Oriente Médio.

Às 9h38 (horário de Brasília), o dólar à vista subia 0,55%, a R$5,5743 na venda.

Radar do mercado

Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta sexta-feira (13)

1 – Mercado internacional cai após conflito no Irã

As bolsas internacionais amanhecem no negativo após ataques de Israel contra o Irã, em meio ao aumento das tensões envolvendo os esforços dos Estados Unidos para alcançar um acordo que interrompa a produção iraniana de materiais nucleares.

Israel já vinha discutindo a possibilidade de atacar seu inimigo de longa data como forma de impedir que Teerã desenvolva uma arma nuclear. A Casa Branca afirmou que os EUA não estão envolvidos no ataque.

Autoridades norte-americanas e iranianas estavam programadas para realizar uma nova rodada de negociações sobre o crescente programa de enriquecimento de urânio do Irã, em Omã, no domingo (15), segundo fontes de ambos os países e mediadores.

2- Petróleo sobe quase 9% após ataques de Israel ao Irã

Os preços do petróleo subiram quase 9% nesta sexta-feira, atingindo máximas de vários meses, depois que Israel lançou ataques contra o Irã, provocando uma retaliação iraniana e aumentando as preocupações sobre uma interrupção no fornecimento de petróleo no Oriente Médio.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiam US$ 5,6, ou cerca de 8%, para US$ 75 por barril, por volta das 9h55 (horário de Brasília), depois de atingir uma máxima intradiária de US$ 78,50, o maior valor desde 27 de janeiro.

O petróleo West Texas Intermediate (WTI), negociado nos EUA subia US$ 5,65, ou 8,3%, para US$ 73,71, depois de atingir US$ 77,62, seu nível mais alto desde 21 de janeiro.

3- Medidas compensatórias do IOF ainda assombram

O mercado nacional também deve ter dificuldade para se esquivar do caos no cenário internacional. Ainda assim, está no radar os dados de serviços e o imbróglio do IOF e das medidas alternativas apresentadas pela equipe econômica.

Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou a decisão de pautar na segunda-feira (16) a urgência de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para derrubar o novo pacote do IOF. Isso pegou o Governo Federal de surpresa, uma vez que o novo pacote foi definido em reunião junto com o ministro Fernando Haddad.

“Conforme tenho dito nos últimos dias, o clima na Câmara não é favorável para o aumento de imposto com objetivo arrecadatório para resolver nossos problemas fiscais”, disse Motta.

4- Casas Bahia (BHIA3) avança em plano de reestruturação de capital

Casas Bahia (BHIA3) informou que seu Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, novas etapas para a implementação do Plano de Transformação da Estrutura de Capital, divulgado em 5 de junho de 2025.

Entre as medidas aprovadas está a antecipação da janela de conversão das debêntures da 2ª série da 10ª emissão, permitindo que os investidores possam convertê-las em ações já a partir de junho de 2025. Também foi aprovada a postergação do pagamento de juros das debêntures da 1ª série, com a nova data definida para novembro de 2027.

O cronograma de amortização das debêntures da 1ª série também foi modificado. A parcela prevista para novembro de 2026 deixa de ser amortizada. Já a parcela de novembro de 2027 passa de 11,11% para 20% do valor. As amortizações de novembro de 2028 e novembro de 2029 permanecem em 25% e 100%, respectivamente.

5- MRV (MRVE3) vai recomprar até 8% das ações em circulação

MRV (MRVE3) vai recomprar até seis milhões de ações. Segundo a companhia, isso representa 8% do total dos papéis em circulação e o programa irá até 12 de dezembro de 2026.

A operação tem em vista o vencimento das operações com derivativos realizadas no âmbito da aprovação divulgada no fato relevante de 27 de dezembro de 2023.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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