Ibovespa (IBOV) abre em alta com acordo EUA-China no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (12)
O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (12) em alta, com primeiro acordo comercial entre China e Estados Unidos no radar.
Por volta das 10h04 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira avançava 0,15%, aos 136.435,03 pontos.
O dólar à vista subia ante o real nesta manhã, na esteira dos ganhos da divisa norte-americana no exterior, à medida que os investidores reagiam ao acordo comercial para reduzir suas tarifas punitivas, enquanto seguem de olho em outras questões geopolíticas.
Às 10h (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,01%, a R$ 5,6615 na venda.
Do lado corporativo, a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2025 (1T25) segue com a divulgação dos resultados da Petrobras, Natura, Sabesp, Yduqs, Brava Energia, Direcional, Even, IRB e Telefônica Brasil.
- VEJA MAIS: Eletrobras (ELET3), Taesa (TAEE11) e Alupar (ALUP11) no 1º trimestre de 2025 – em quais elétricas vale a pena investir com a temporada de balanços?
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Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta segunda-feira (12)
1 – Projeção para a inflação de 2025 desacelera mais uma vez
A projeção para a inflação de 2025 desacelerou de 5,53% para 5,51%, no Boletim Focus desta segunda-feira (12). É o quarto reajuste consecutivo pelos economistas.
Para 2026, as projeções foram reajustadas de 4,51% para 4,50%. Para 2027 e 2028, os economistas mantiveram em 4,00% e 3,80%, respectivamente. Confira as projeções completas do Relatório Focus aqui.
2- Mercados avançam com acordo entre China e EUA
Os mercados começam a semana com a notícia de que os Estados Unidos e a China entraram em uma espécie de trégua. Os países concordaram em fazer uma pausa na guerra comercial de 90 dias e em reduzir suas respectivas taxas durante este período.
Em declaração conjunta entre os países, os EUA anunciam que vão reduzir as chamadas tarifas “recíprocas” impostas pelo presidente, Donald Trump, sobre a China para 10%, enquanto uma tarifa de 20% relacionada ao suposto papel da China no fluxo da droga ilegal fentanil continua em vigor. Enquanto isso, as tarifas da China sobre as importações dos EUA também estão sendo reduzidas para 10%.
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Vale lembrar que, até então, os dois países escalaram uma guerra comercial com o aumento de tarifas contra produtos importados — 145% impostos pelos EUA e 125% pela China.
Representantes dos dois países estão reunidos na Suíça, em encontros que iniciaram no último sábado. Mais negociações estão planejadas para reduzir as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
“O alívio foi imediato e visível: os futuros americanos abriram em alta, contagiando também as bolsas europeias e asiáticas. O preço do barril de petróleo sobe cerca de 3%, refletindo a expectativa de que, com menos atrito entre as duas maiores economias do mundo, a demanda global por energia possa se manter mais robusta”, destaca Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
3 – Bitcoin (BTC) vai acima dos US$ 104 mil com alívio da guerra comercial
O bitcoin (BTC) avança e sustenta um patamar acima dos US$ 104 mil com o alívio da guerra comercial entre China e Estados Unidos. Entre as maiores criptomoedas do mundo, o sentimento também é positivo, com saltos de preços de mais de 4%.
No mercado tradicional, os futuros de Wall Street e as bolsas europeias também sobem, seguindo o fechamento positivo das bolsas asiáticas.
A semana começou com o anúncio conjunto de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, que estabeleceram uma trégua de 90 dias na guerra comercial entre os países. Espera-se que o alívio nas taxas contribua para a recuperação dos prejuízos a longo prazo.
4- BTG Pactual (BPAC11): Lucro líquido chega a R$ 3,4 bilhões no 1T25
O BTG Pactual (BPAC11) teve mais um trimestre de crescimento e encerrou os primeiros três meses de 2025 com um lucro líquido ajustado recorde de R$ 3,4 bilhões, alta de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado.
Já o retorno sobre patrimônio (ROE), que mede o retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em 23,2%, crescimento ante os 22,8% do primeiro trimestre de 2024 e os 23% dos três meses anteriores.
As receitas totais atingiram o número recorde de R$ 6,8 bilhões no 1T25, um avanço de 16,1% em 12 meses.
5- Inter (INBR32): Lucro líquido salta 57% e vai a R$ 307 milhões
O banco Inter (INBR32) registrou lucro líquido de R$ 307 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), mostra o balanço. Com isso, o montante saltou 57,1% em relação aos R$ 195 milhões apurados no mesmo período de 2024.
A receita bruta total atingiu R$ 3,16 bilhões no trimestre, ganho anual de 38%, enquanto o ROE (retorno sobre o patrimônio) alcançou 13,6%, alta de 3,9 pontos percentuais na base anual.
*Com informações de Reuters
