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Ibovespa (IBOV) renova máxima: Powell e Campos Neto dão ‘empurrãozinho’ que faltava para romper 130 mil pontos

14 dez 2023, 11:05 - atualizado em 14 dez 2023, 11:19
ibovespa ibov
Ibovespa superou o recorde do dia 07 de junho de 2021 no intraday (Imagem: B3/Divulgação)

Ibovespa (IBOV) dispara no pregão desta quinta-feira (14), após os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos darem novas indicações sobre suas respectivas taxas de juros.

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Às 10h16, o índice bateu os 131.259 pontos na sessão regular da B3 e superou o recorde do dia 07 de junho de 2021, de 131.190 pontos.



Na véspera (13), o IBOV fechou em forte alta de 2,42%, a 129.465,08 pontos, já repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed).

Segundo o economista da Matriz Capital, Vinicius Moura, o ritmo positivo do Ibovespa se dá porque as decisões da última Super Quarta do ano não trouxeram nenhum comprometimento para o mercado local.

Ibovespa surfa otimismo com juros

Ontem, 0 Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), para 11,75% ao ano. Além disso, já adiantou que o ritmo segue o mesmo para as próximas reuniões.

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Moura, da Matriz Capital, aponta que tom veio bem positivo com uma expectativa de mais reduções futuras, no plural e não no singular, o que anima o mercado.

“O comitê defende a manutenção desse ritmo de 0,50 pp. E para as decisões futuras, mais uma vez mencionam as expectativas de quanto aos dados de inflação futura, de acordo principalmente com a questão do movimento fiscal hoje no Brasil. Afirmam que a ancoragem das metas fiscais para as expectativas são necessárias para que a gente mantenha esse ritmo. E, no meu ponto de vista, veio uma ata bem prudente para o momento atual”, afirma.

Lá fora, o Fed realizou uma manutenção da taxa de juros entre 5,25% e 5,50% e indicou que o ciclo de altas pode ter atingido o pico.

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A indicação foi bem vista pelo mercado, avalia William Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities. “Mais e mais vemos o cenário de redução de juros se materializar”, diz.

Ainda assim, o presidente da autoridade, Jerome Powell, disse que ninguém está declarando vitória. “Se a economia não evoluir conforme previsto, a trajetória da política irá se ajustar conforme apropriado para promover o máximo emprego e estabilidade de preços”, afirmou.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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