Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) avança e flerta com os 120 mil pontos; veja os indicadores desta quinta (13)

13 jul 2023, 12:00 - atualizado em 13 jul 2023, 12:00
Indicadores
Entre os indicadores, o destaque vai para a inflação do produtor nos Estados Unidos, que aponta para sinais de desinflação no país. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Por Juliana Américo e Vitória Pitanga

A bolsa brasileira voltou a se aproximar dos 120 mil pontos, patamar que não atinge desde o dia 21 de junho. O mercado está otimista após os dados de inflação ao produto americano apresentar sinais de melhora. Os principais índices de Wall Street abriram em alta com as expectativas de que o Federal Reserve encerrará em breve o seu aperto monetário.

Por volta das 11h55, o Ibovespa (IBOV) disparava 1,61%. Já em Wall StreetNasdaq subia 0.98%, S&P 500 subia 0,52% e Dow Jones acelerava a 0,13%.

Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (13)

Brasil
As vendas no varejo nacional cresceram 0,3% em junho, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Desconsiderando a inflação, as vendas subiram 1,8%.

EUA
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês), quase não mudou no mês de junho. Por outro lado, o aumento anual da inflação ao produtor foi o menor em quase três anos. Esse é mais um sinal de que o país está na sua fase de desinflação.

Segundo o Departamento do Trabalho, no mês de junho, os preços ao produtor para a demanda final subiram 0,1%. Em maio, o índice recuou 0,4% ao invés dos 0,3%, anteriormente revisados. Nos 12 meses até junho, o índice subiu 0,1%. Sendo o menor aumento relatado no ano, desde agosto de 2020. Em maio, houve um avanço de 0,9%.

Os componentes voláteis de energia e alimentos, os preços caíram 0,2% em junho, após o aumento de 0,1% de maio. Nos 12 meses até junho, houve um avanço de 2,6%, ante alta de 2,8% em maio.

Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram inesperadamente na semana passada, indicando que apesar da desaceleração do aumento na criação de vagas de empregos, o mercado continua forte. Os dados mostram uma queda de 12 mil, para 237 mil na última semana.

A criação de empregos em junho foi a menor em dois anos e meio, e os pedidos de auxílio-desemprego estão bem abaixo do nível que os economistas esperavam, de 280 mil.

No Livro Bege, relatório do Federal Reserve, que foi divulgado ontem (12), apontou a demanda por mão de obra em junho em ter “permanecido saudável”, apesar da escassez na área da saúde, hotelaria e transportes, e em cargos altamente qualificados.

Europa
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu 0,1% no mês de maio, mesmo após acelerar 0,2% em abril. A projeção mensal é estimada em 0,2% acima do nível pré-pandemia do covid-19 (fevereiro de 2020). Não houve crescimento nos últimos três meses de 2023.

O setor de produção apresentou queda de 0,6% em maio, ante queda de 0,2% em abril, sendo esse, o impulso da queda do PIB no mês.

No setor de construção, houve queda de 0,2% em maio, ante 0,9% de maio. Enquanto a produção de serviços não apontou crescimento no mês de maio, apesar do aumento de 0,3% em abril. Por fim, a produção de serviços voltados ao consumidor caiu 0,2% em maio, ante o crescimento de 1,1% em abril.

Na zona do euro, a produção industrial acelerou 0,2% em maio, ante abril, apesar de ter ficado abaixo da previsão de 0,3%. Comparado ao trimestre anterior, houve queda de 2,2% em maio.

Já no Reino Unido, a indústria recuou 0,6% em maio, um pouco abaixo dos 0,5% previstos. Comparado ao trimestre anterior, houve queda de 2,3% em maio.

Ásia
Na China, o superávit comercial da segunda maior economia do mundo ficou abaixo das projeções de US$ 74 bilhões, ficando em US$ 70,62 bilhões. Na taxa anualizada, as exportações tiveram queda de 12,4% em junho, enquanto as importações caíram 6,8%.

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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