Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) cai contaminado pela Selic, Fed e BCE, ignorando agenda de indicadores

04 maio 2023, 12:27 - atualizado em 04 maio 2023, 12:27
Indicadores
A agenda de indicadores desta quarta-feira (4) está passando praticamente despercebida. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

A agenda de indicadores desta quarta-feira (4) está passando praticamente despercebida. A atenção do mercado está totalmente voltada para as decisões de juros dos Bancos Centrais.

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Por volta das 12h20, o Ibovespa (IBOV) caia 0,49%. Já em Wall Street, Nasdaq caia 0,34%, S&P 500 caia 0,61% e Dow Jones recuava a 0,93%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (04)

Brasil

Por aqui, a agenda de indicadores está esvaziada, com o mercado ainda digerindo a reunião do Banco Central de ontem.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 13,75% ao ano, mas deu uma aliviada no comunicado apontando que, “apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.”

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O detalhe está no “menos provável”. Até então, o Banco Central era mais enfático ao dizer que poderia voltar a subir a taxa se fosse necessário.

Enquanto os economistas e analistas refazem suas projeções sobre o futuro da taxa básica de juros, o Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,43% em abril. Ao todo, dos sete componentes avaliados, somente os grupos de habitação (-0,04%) e despesas pessoas (-0,08%) ficaram no negativo. A maior alta foi de saúde (2,05%).

Já a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). Resultado: o índice caiu 1,4 ponto em abril, para 75 pontos, após dois meses seguidos de alta.

“Depois de um ano muito favorável para o mercado de trabalho, 2023 deve ser um ano mais desafiador, ditado pela desaceleração econômica global em curso, relacionada a uma política monetária restritiva e inflação”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.

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Por fim, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil passou de 50,7 pontos para 51,8 pontos em abril. Segundo o S&P Global, o PMI do setor de serviços subiu de 51,8 para 54,5 em no período, marcando o segundo mês seguido acima do nível de 50 que separa crescimento de contração.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o mercado digere a possibilidade de o ciclo de aperto do Federal Reserve ter chegou ao fim. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) elevou a meta da taxa de juros em 0,25 ponto percentual.

No entanto, um detalhe no comunicado de Fed chamou a atenção. No texto, não tem mais a frase “o Comitê antecipa que algum endurecimento adicional da política pode ser apropriado”, presente nos comunicados anteriores.

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Enquanto isso, o país registra uma melhora o déficit da balança comercial. Em março, déficit comercial caiu 9,1%, para US$ 64,2 bilhões. Além disso, os dados de fevereiro foram revisados para mostrar aumento para US$ 70,6 bilhões, em vez dos US$ 70,5 bilhões divulgados anteriormente.

Segundo o Departamento de Comércio, as exportações cresceram 2,1%, para US$ 256,2 bilhões. Já as importações caíram 0,3%, para US$ 320,4 bilhões.

Também foi divulgado o total de pedidos de seguro-desemprego da semana passada.  Os novos pedidos aumentaram em 13 mil, totalizando 242 mil.

Europa

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Na zona do euro, as atenções também estão voltadas para os juros. O Banco Central Europeu elevou a taxa de juros em 0,25 pp, para 3,25%. O reajuste desacelerou após três aumentos consecutivos de 0,50 pp.

Também saíram os números do PMI de Serviços e Composto. Na região, o indicador de serviços avançou de 55 pontos em março para 56,2 em abril, atingindo o maior patamar em 11 meses. Já o composto subiu de 53,7 para 54,1.

No Reino Unido, os serviços subiram de 52,9 pontos em março para 55,9 pontos em abril. Trata-se do maior nível em 12 meses; enquanto o PMI Composto avançou de 52,2 para 54,9 pontos.

Ásia

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Por fim, na China, o PMI a indústria caiu de 50 para 49,5 pontos, apontando para o movimento de contração.

*Com Reuters e BDM

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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