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Ibovespa (IBOV) encerrará mais uma semana em sangria? Índice futuro abre em queda, enquanto dólar beira os R$ 5

18 ago 2023, 9:12 - atualizado em 18 ago 2023, 9:12
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Ibovespa futuro abre em queda, enquanto dólar avança na manhã desta sexta-feira (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa futuro abriu o pregão desta sexta-feira (18) em queda de 0,24%, a 116.950 pontos. Enquanto isso, por volta das 09h01, o dólar avançava 0,20%, cotado a R$ 4,9859.

Na véspera, o Ibovespa (IBOV) até tentou se segurar em campo positivo, mas foi perdendo força com um exterior ruim e a virada das ações da Petrobras (PETR4). Com isso, o índice encerrou em queda de 0,53%, a 114.982,30 pontos, marcando seu 13º pregão seguido no vermelho e renovando recorde de maior sequência de derrotas da história da Bolsa.

Analistas da Guide Investimentos avaliam que o prognóstico não é bom para a sessão da Bolsa brasileira, com o recente contágio da piora externa, alta dos juros e com o petróleo caminhando para a sua primeira queda desde junho.

No lado político, Brasília está agitada desde ontem, quando o hacker Walter Delgatti disse em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro que o ex-presidente Jair Bolsonaro é suspeito de ação golpista.

A semana termina sem grandes destaques na agenda de indicadores. No Reino Unido, as vendas no varejo caíram -1,2% em julho, sendo que as projeções era de -0,3% na comparação mensal. Já na base anual, a queda foi de -3,2%, também abaixo das expectativas de -1,8%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro subiu 5,3% em julho na comparação anual, ficando em linha com as projeções do mercado. Por outro lado, o núcleo da inflação (que exclui a volatilidade de alimentos e energia) subiu 5,5%no ano, acima de previsão de 5,5%.

Em Nova York, às 9h, os futuros de S&P 500, Dow Jones Nasdaq caíam 0,54% 0,41% e 0,85%, respectivamente.

* Com Juliana Américo 

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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