Ibovespa

Ibovespa (IBOV) avança nesta quarta-feira (22), com juros do Brasil e dos EUA no radar; confira

22 nov 2023, 10:14 - atualizado em 22 nov 2023, 10:14
Ibovespa
Por volta de 10h08, o Ibovespa subia 0,31%, aos 126.120 pontos. (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso

Ibovespa (IBOV) avança nesta quarta-feira (22), após ter quebrado sequência de altas e marcado desvalorização de 0,26% no último pregão. Por volta de 10h08, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,31%, aos 126.120 pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A agenda econômica do mercado local está esvaziada, apenas com PNAD Contínua do terceiro trimestre. O índice marcou uma taxa de desocupação de 7,7% no período, ante 8% nos três meses encerrados em junho, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No lado político, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou em entrevista que a autoridade monetária deve continuar com seu processo de corte na Selic.

“As taxas são tão restritivas no Brasil que podemos continuar o processo de redução dos juros, porque à medida que a inflação diminui, as taxas reais aumentam. Então temos espaço para baixar juros e ainda ficar em campo restritivo”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na ocasião, Campos Neto também aproveitou para apontar uma melhora no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e elogiar o esforço fiscal que o governo está fazendo.

“A gente vê uma convergência da inflação com possibilidade grande de entrar na meta em 2023″, disse. No entanto, ele também destacou que o aumento de ICMS proposto por governadores dos Estados do Sul e do Sudeste terá um impacto inflacionário.

Ibovespa segue Nova York

Os principais índices futuros em Nova York operam em valorização, com Dow JonesNasdaq e S&P em ganhos de 0,11%, 0,23% e 0,35%, respectivamente.

O movimento acontece após o Federal Reserve ter antecipado a publicação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), devido ao feriado de Ação de Graças de amanhã.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo a ata, os membros que votam no comitê continuam preocupados com a “teimosia” da inflação e o risco de um repique, comprometendo-se assim a manter a política monetária em níveis restritivos.

O documento também tenta afastar a ideia de que o Fed já estaria se preparando para um corte nos juros. No entanto, a leitura do mercado é outra: o CME FedWatch Tool registra que 26,6% do mercado aposta em um corte de 0,25 ponto percentual já na reunião de março do ano que vem.

Hoje, estão previstos os dados de auxílio-desemprego e encomendas de bens duráveis, às 10h30.

*Com Reuters e Juliana Américo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.