Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV) hoje cai na folia com agenda vazia e só volta na Quarta de Cinzas

17 fev 2023, 7:39 - atualizado em 17 fev 2023, 7:55
Ibovespa deve ter pregão arrastado nesta sexta-feira de agenda vazia e só volta depois do carnaval (Arte: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) hoje deve ter uma sessão tão esvaziada quanto a agenda econômica desta sexta-feira (17). Passados os ruídos em meio à queda de braço entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central, os investidores só têm ouvidos para o samba vindo dos blocos de rua e do sambódromo. 

É o carnaval que paralisa os negócios na B3 até as 13 horas da Quarta-feira de Cinzas. E não é apenas o Ibovespa que deve ter um ritmo arrastado hoje. Os mercados em Nova York também estarão fechados na próxima segunda-feira (20). Assim, o feriado nos Estados Unidos pelo aniversário de Washington tende a enxugar a liquidez até o fim do dia. 

Ou seja, a bolsa brasileira terá apenas um pregão para se ajustar – no caso, o de terça-feira (21) – quando voltar aos negócios na semana que vem. Para hoje, a temporada de resultados e mais discursos de dirigentes do Federal Reserve agitam o dia, porém sem forças para competir com a folia na avenida. 

Enquanto a XP (XPBR31) tomba em Nova York desde ontem, a Vale reage hoje ao terceiro maior lucro da história da B3. Já o Fed deve manter o tom duro (“hawkish”), sustentando o hit de “juros mais altos por mais tempo” (higher for longer). Mas, como se sabe, o gringo também gosta de carnaval e até o discurso deve ser anulado pelos estrondosos sons do ziriguidum.

Também em destaque está a reunião de Lula com os ministros da área social para fechar o novo pacote econômico. As medidas do governo devem sair somente após a pausa prolongada. Sem muitas novidades para o dia, o melhor a se fazer é se distanciar do brilho das telas e cair na folia.

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h30:

EUA: o futuro do Dow Jones caía 0,46%; o do S&P 500 tinha queda de 0,62% e o Nasdaq recuava 0,82%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) tinha queda de 1,40% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Vale cediam 0,35% e os da Petrobras caíam 0,86%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,63%; a bolsa de Frankfurt perdia 0,84%; a de Paris tinha baixa de 0,74% e a de Londres tinha queda de 0,16%;

Ásia: o índice japonês Nikkei 255 fechou em queda de 0,66%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, cedeu 1,28% e a Bolsa de Xangai recuou 0,77%;

Câmbio: o índice DXY tinha alta de 0,59%, 104.47 pontos; o euro tinha baixa de 0,30%, a US$ 1,0640; a libra caía 0,38%, a US$ 1,1941; o dólar tinha alta de 0,75% ante o iene, a 134,94 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,904%, de 3,862% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,693%, de 4,666% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro caía 1,05%, a US$ 1.832,40 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 2,37%, a US$ 76,62 o barril; o do petróleo Brent recuava 2,29%, a US$ 83,21 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (maio) fechou em alta de 1,49% em Dalian (China), a 885 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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