Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV) hoje fica sem ritmo à espera do balanço da Petrobras (PETR3; PETR4)

11 maio 2023, 8:09 - atualizado em 11 maio 2023, 8:12
Ibovespa tenta manter ânimo nesta quinta-feira, mas pode faltar ritmo à renda variável, antes do balanço da Petrobras (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) tenta manter o ânimo nesta quinta-feira (11), mas pode faltar ritmo à renda variável. Com isso, pode acabar abrindo em queda. Ao menos é o que indica o ETF listado em Nova York. Ontem, a bolsa brasileira buscou tração ao longo do dia, e acabou conseguindo encerrar em alta

Porém, a estabilidade dos mercados internacionais nesta manhã tende a manter o Ibovespa de lado hoje. Até porque os investidores já sabem o que esperar da inflação no Brasil amanhã (12), embora dificilmente o IPCA de abril mude o jogo para o próximo Copom.

Já o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI) reforçou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) encerrou o ciclo de aperto dos juros e deve manter a taxa em junho. Mais que isso, o início dos cortes está previsto para setembro – quando, aliás, a Super Quarta volta à cena, até dezembro.

Ibovespa aguarda Petrobras

A questão, então, é o que fazer até lá. Ainda mais os mercados, que se antecipam aos fatos. Hoje, o Banco da Inglaterra (BoE) anuncia a decisão de juros e, assim como o Banco Central Europeu (BCE), deve indicar que ainda tem um caminho de alta a seguir. 

Porém, o destaque do dia por aqui fica com a temporada de resultados. O balanço da Petrobras (PETR4) sai após o fechamento do pregão. Em meio a tantos rumores envolvendo a estatal petrolífera, as atenções estarão muito além dos números trimestrais.

Afinal, a Petrobras vai mesmo aumentar sua presença em setores-chave? A ver o que a empresa tem a dizer sobre as possíveis investidas através de aquisições de empresas, como Vibra Energia (VBBR3) e Braskem (BRKM5).

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 8h:

EUA: o futuro do Dow Jones oscilava em baixa de 0,01%; o do S&P 500 subia 0,20% e o Nasdaq avançava 0,23%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) recuava 2,18% no pré-mercado; entre os ADRs, os da Petrobras subiam 0,72%, enquanto os da Vale tinham queda de 0,86%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,41%; a bolsa de Frankfurt subia 0,10%, a de Paris ganhava 0,59% e a de Londres avançava 0,10%

Ásia: a Bolsa de Tóquio fechou estável (+0,02%); na China, Hong Kong teve leve baixa de 0,09% e a Bolsa de Xangai recuou 0,29%;

Câmbio: o índice DXY subia 0,39%, 101.88 pontos; o euro caía 0,56%, a US$ 1,0922; a libra caía 0,33%, a US$ 1,2585; o dólar subia 0,14% ante o iene, a 134,55 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,423%, de 3,430% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,920%, de 3,916% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro caía 0,11%, a US$ 2.035,10 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,50%, a US$ 72,94 o barril; o do petróleo Brent avançava 0,55%, a US$ 76,83 o barril; o contrato futuro do minério de ferro (setembro) fechou em queda de 1,73% em Dalian, a 711 yuans (após ajustes).

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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