Mercados

Ibovespa (IBOV) ignora Wall Street e dispara 2%; OCDE anima mercados

25 jan 2022, 18:00 - atualizado em 25 jan 2022, 18:30
Ibovespa
Ibovespa esquece queda de Wall Street e dispara quase 2% (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) ignorou o mau humor das bolsas americanas e firmou alta de 2,10%, a 110 mil pontos.

De acordo com Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA, o Ibovespa ganhou tração à medida que as ações da Petrobras (PETR3) intensificaram seus ganhos em reflexo ao avanço do petróleo no exterior. Os papéis da estatal saltaram 3,67%, a R$ 35,92.

Os bancos também estiveram na ponta ganhadora do dia, em meio ao anúncio da emissão de bonds do Itaú (ITUB4) na Suíça.

Já os papéis de empresas exportadoras tiveram dia negativo, com destaque para a Suzano (SUZB3), que teve o movimento amplificado após o JPMorgan rebaixar a recomendação das ações para neutra, justificando sua visão cautelosa para os preços da celulose.

Segundo Pedro Galdi, da Mirae Assset, outra notícia positiva que sustentou a alta do Ibovespa foi a confirmação por parte da OCDE para que o Brasil se torne membro da organização.

Em Nova York, as bolsas voltaram ao campo negativo. Nasdaq e S&P 500 caem 0,51% e 1,12%, respectivamente. Os investidores seguem cautelosos com o que será anunciado amanhã ao final da reunião de política monetária do Fed.

“Não se espera qualquer medida efetiva do Fomc, mas o mercado está ansioso com o discurso de Jerome Powell. Os investidores precisam de previsibilidade, do contrário, o mercado comporta-se da maneira errática como tem ocorrido recentemente. Desta forma, todos estão em busca de mais clareza sobre a estratégia do BC para conter a inflação”, explica Nishimura, da BRA.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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