Giro do Mercado

Ibovespa (IBOV) não se abala com Copom, puxado por resultados no 3T25; Axia (ELET6) e Rede D’Or (RDOR3) se destacam

06 nov 2025, 14:28 - atualizado em 06 nov 2025, 14:28

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O mercado brasileiro segue em alta nesta quarta-feira (6), mesmo após o Banco Central (BC) manter a Selic em 15% e o tom mais duro em relação à política monetária.

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Júlio Borba, analista da Options Research, que ressaltou que a postura do BC tende a pressionar as empresas mais sensíveis aos juros.

“Eles tentam mostrar que vão ser bem pesados, não vão ser lenientes com a inflação, para que as expectativas se ancorem e, assim, consigam de fato começar a abaixar os juros”, afirmou Borba.

O analista observou que o índice de small caps recuava mais de 1% após o comunicado, refletindo o impacto nas companhias cíclicas domésticas, enquanto o Ibovespa (IBOV) seguia em alta, impulsionado pelos resultados da Axia Energia (antiga Eletrobras) e Rede D’Or.

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“Essas duas empresas têm um peso relevante no índice. Eletrobras tem mais de 5%. A gente vê outros papéis também — Raia Drogasil, Totvs, Vibra — subindo bem hoje. Então, o Ibovespa, pelo jeito, mais um dia de alta”, disse.

Destaques da temporada de balanços

Borba destacou que a Axia (ELET3ELET6) apresentou um desempenho muito positivo, com Ebitda 20% acima das projeções e lucro duas vezes maior do que o esperado pelo mercado.

Ele lembrou ainda que a companhia anunciou dividend yield de cerca de 3,4% e continua sendo uma das principais recomendações da casa no setor elétrico, com alta de cerca de 80% no ano.

Em relação à Rede D’Or (RDOR3), o analista destacou que o resultado também veio acima das expectativas — Ebitda 10% superior e lucro 20% acima do consenso.

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“A taxa de ocupação dos hospitais segue bem alta, e a alavancagem caiu bastante. A empresa é uma compounder, tende a tomar dívida para financiar crescimento relevante”, afirmou.

Borba ressaltou ainda a melhora na sinistralidade da SulAmérica, controlada pela Rede D’Or, que caiu dois pontos percentuais e ampliou a margem de lucro.

O analista também comentou a forte queda das ações da Minerva (BEEF3), que recuavam mais de 10% após o balanço.

Apesar dos números aparentemente positivos, o analista explicou que o fluxo de caixa de R$ 2,5 bilhões decorreu de uma redução de estoques e antecipação de recebíveis, e não de geração operacional.

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Borba disse que a Options Research deve encerrar a recomendação de compra para o papel. “Nem toda notícia de dividendos é positiva. A Minerva mostra isso justamente hoje”, disse.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos, como Brava Energia (BRAV3). Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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