Mercados

Ibovespa (IBOV) pode chegar a 150 mil pontos, diz Guide

21 out 2022, 16:09 - atualizado em 21 out 2022, 16:09
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
Guide estima que Ibovespa alcance os 150.000 pontos em 2023 (Imagem: Tainá da Silva)

A Guide Investimentos definiu um novo preço-alvo para o Ibovespa (IBOV), de 152.000 pontos em 2023. Segundo a corretora, juros menores e lucros maiores serão os principais impulsionadores da alta do IBOV.

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Na tarde desta sexta-feira (21), o índice ganhava força e chegou a bater os 119 mil pontos, influenciado pelo avanço da Petrobras (PETR4) e pelo desempenho dos ativos no exterior.

A Guide aponta que a queda no preço das commodities como o maior risco para a materialização deste cenário positivo, além do aumento de juros nos países desenvolvidos.

“Acreditamos que o lucro por ação (LPA) do Ibovespa deve apresentar leve crescimento nos próximos dois anos em função principalmente do crescimento do lucro das empresas com foco no mercado doméstico”, diz.

A corretora aponta que, historicamente, o lucro por ação deste grupo cresceu ao redor de 10% ano e acreditam que esta tendencia será mantida.

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Em contrapartida, destaca que as empresas produtoras de commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), devem apresentar uma leve contração nos lucros em função da queda no preço das commodities, particularmente petróleo e minério de ferro.

Valuation

Segundo a Guide, o valuation do Ibovespa está bastante descontado, tanto no grupo de produtores de commodities como no grupo de empresas voltadas para o mercado doméstico. Uma das razões para isto é o juro elevado no Brasil.

A queda dos juros em 2023 deve fazer com que o valuation aumente dos atuais 6,9x para 9,5x nos cálculos da corretora.

“Estes dois fatores juntos, aumento no lucro por ação (LPA) do Ibovespa mais aumento na relação preço/lucro (P/E) explicam nosso target de 150 mil pontos para o Ibovespa ao final de 2023”, diz.

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A ameaça para este cenário positivo segue sendo os riscos de recessão nos EUA e na Europa, visto que o aumento da inflação e, consequentemente, dos juros nos EUA vão continuar pressionando os mercados por algum tempo.

“Contudo, acreditamos que boa parte das perdas já estão incorporados aos preços e uma crise de grandes proporções é improvável agora. Historicamente, crises como em 2008 e 2002 estiveram associadas há algum tipo de excesso (ou bolha) na economia, o que não ocorre atualmente”, pontua a Guide.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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