Bula do Mercado

Ibovespa (IBOV): Prepare-se para o que vem por aí na semana

23 jan 2023, 8:00 - atualizado em 23 jan 2023, 8:00
Ibovespa não tem trégua nesta semana, com pregão até no feriado no municipal, enquanto Ásia festeja chegada do ano do coelho de água (Arte: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) inicia a semana com as celebrações do Ano Novo Lunar paralisando as atividades em boa parte da Ásia e deixando a bolsa brasileira sem a referência dos negócios na China. Com isso, o foco dos investidores se divide entre Nova York e a cena local. 

Porém, pode até parecer que os mercados financeiros não tem nada a ver com a chegada do ano do coelho de água. Mas onde é mesmo que se diz que o dinheiro flui como água em busca de liquidez?

Na tradição oriental, o animal rege um período favorável à diplomacia. E isso merece atenção em um momento em que o Brasil busca a reinserção na esfera global. Por isso, é preciso estar atento à primeira viagem internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Ele participa, a partir de amanhã (24), do encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Os países que fazem parte do bloco devem começar a discutir a criação de uma moeda comum na região

Ibovespa tem sessão até no feriado

Portanto, enquanto o outro lado do mundo faz uma pausa, por aqui não haverá tempo para descanso. Nem mesmo no feriado em São Paulo na quarta-feira (25), pelo aniversário da cidade, haverá interrupção dos negócios na B3.   

Um dia antes, na terça-feira, sai a prévia deste mês da inflação oficial ao consumidor brasileiro. O IPCA-15 deve balizar a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana que vem e apontar se ainda há acúmulo de pressão inflacionária.

Ainda mais com a isenção de impostos sobre os combustíveis perto do fim. Já um dia depois do feriado municipal, na quinta-feira (26), o foco se desloca para o exterior, onde sai a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos

Depois dos sinais de desaceleração da inflação ao consumidor e do mercado de trabalho nos EUA, resta saber se a economia norte-americana também está perdendo tração. Combinados, esses indicadores tendem a consolidar as apostas de um Federal Reserve menos agressivo já na primeira reunião deste ano. 

Prepare-se para o ano do coelho

Contudo, agora que o mundo já está sob a regência do coelho de água, o investidor deve incorporar as características do animal. Conhecido pela agilidade e pela astúcia, a dica para o investidor é permanecer atento e ter um plano de fuga pronto.

Além disso, a tradição ocidental refere-se ao coelho como símbolo da fertilidade. E isso faz lembrar que não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Embora coelhos não botem ovos, diversificação é a alma do negócio. Afinal, os riscos de recessão nos EUA seguem latentes.

Saiba mais em: O ano do Coelho vem aí; e o que os mercados têm a ver com isso?

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h50:

EUA: o futuro do Dow Jones oscila em alta de 0,01%; o do S&P 500 tinha leve baixa de 0,08%; enquanto o Nasdaq, de -0,08%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) subia 1,41% no pré-mercado; nos ADRs, o da Vale estava  estável, enquanto o da Petrobras caía 0,96%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha leve alta de 0,06%; a bolsa de Frankfurt oscilava com +0,04%; a de Paris, tinha +0,04% e a de Londres ganhava 0,18%;

Câmbio: o índice DXY recuava 0,22%, a 101.79 pontos; o euro subia 0,42%, a US$ 1,0903; a libra caía 0,12%, a US$ 1,2379; o dólar tinha alta de 0,33% ante o iene, a 129,93 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,500%, de 3,480% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,190%, de 4,194% na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro oscilava com +0,02%, a US$ 1.928,60 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,67%, a US$ 82,19 o barril; o do petróleo Brent avançava 0,76%, a US$ 88,30 o barril.

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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